"Estou conversando com as lideranças políticas de Pernambuco e, como publiquei em nota, na sexta-feira passada, anunciarei, nos próximos dias", disse.
Em comunicado divulgado na noite deste domingo (20), a deputada federal Marília Arraes esclarece a informação divulgada mais cedo de que ficará no PT e será a candidata pelo partido ao Senado na chapa de Danilo Cabral (PSB). A informção foi divulgada pelo Blog de Jamildo Melo, no Jornal do Commercio, citando uma reunião sigilosa entre o prefeito do Recife, João Campos (PSB), e dirigentes do PT e do PSB em Brasília, no sábado, 19.
“A posição do PT de Pernambuco, indicando o meu nome para concorrer ao Senado pela Frente Popular revela, no mínimo, descuido com o tratamento de assunto tão sério e uma precipitação sem limites", criticou a parlamentar, afirmando que não foi consultada "e não autorizei que envolvessem o meu nome em qualquer negociação".
"Menos ainda que tornassem público, como se fossem os senhores do meu destino, sobretudo após meses de desgaste político e público feito por meio da imprensa, escondido sob manto de off e notícias de bastidores", diz a deputada.
Marília segue, tecendo duras críticas ao diretório estadual que, segundo ela, "em 2018, o acordo de cúpula PT/PSB, impediu a minha candidatura ao Governo do Estado, quando lideravamos todas as pesquisas de opinião". "Em 2020, nas eleições para a Prefeitura do Recife, a cúpula do PT fez de tudo para inviabilizar politicamente a minha campanha, o que ajudou a dar a vitória ao adversário. E agora, indelicadamente, usam o meu nome, como massa de manobra", acusa Marília Arraes.
"Tudo isso não é compatível com o bom senso que deve nos nortear na política. Estou conversando com as lideranças políticas de Pernambuco e, como publiquei em nota, na sexta-feira passada, anunciarei, nos próximos dias, ouvindo o povo, principalmente, o meu caminho nas próximas eleições. Expresso todo o meu apoio, incondicional, à campanha do Presidente Lula para a Presidência da República, com a lealdade e a correção das minhas tradições”, conclui. 247