sexta-feira, 26 de junho de 2020

Delegada da Lava Jato, braço direito de Moro, é exonerada do Ministério da Justiça

A delegada da Polícia Federal Erika Marena chefiou a Lava Jato em Curitiba e era um dos últimos nomes de Sérgio Moro no Ministério da Justiça.Nos últimos meses, Erika cobrou o cumprimento de diligências solicitadas pelo MPF no caso de Rodrigo Tacla Duran

(Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado e Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

A delegada da Polícia Federal Erika Marena, que chefiou a Operação Lava Jato em Curitiba, era um dos últimos nomes de Sérgio Moro no Ministério da Justiça do governo Jair Bolsonaro e teve sua demissão publicada no Diário Oficial da União (DOU) na manhã desta sexta-feira (26). A informação é do jornal Folha de S. Paulo
Erika era diretoria do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) e teve sua demissão assinada pelo ministro André Mendonça. 
A delegada batizou a Lava Jato e foi uma das responsáveis por buscar provas de corrupção no exterior. Nos últimos meses, Erika cobrou o cumprimento de diligências solicitadas pelo Ministério Público Federal (MPF) no caso de Rodrigo Tacla Duran, a quem perseguiu tenazmente nos últimos anos. 
Moro deixou o cargo no dia 24 de abril, após Bolsonaro exonerar Mauricio Valeixo da PF. Em coletiva de imprensa naquele dia, o ex-juiz apontou crime de responsabilidade. "O presidente me relatou que queria ter uma indicação pessoal dele para ter informações pessoais. E isso não é função da PF", disse.
No final de abril, o ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello autorizou a abertura de um inquérito com o objetivo de apurar as acusações de Moro. (247)


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