Foto: Evaristo Sá/AFP
Um grupo de doze pessoas protestou contra Jair Bolsonaro na chegada do presidente a Nova York no fim da tarde desta segunda-feira (23).
Na esquina da rua do hotel onde o brasileiro está hospedado, os manifestantes gritavam palavras de ordem que iam de "Bolsonaro não, Amazônia sim" a "Lula livre".
Eles carregavam faixas com mensagens contra o presidente brasileiro, que desembarcou nos EUA para fazer o discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, na terça-feira (24).
Em frente ao hotel na região de Midtown, três apoiadores aplaudiram a chegada do presidente e sua comitiva.
Sob desconfiança e críticas da comunidade internacional por conta da condução que tem dado à crise da Amazônia, Bolsonaro tem uma agenda curta, de cerca de 30 horas na cidade.
Segundo integrantes do governo, a limitação dos compromissos oficiais se deu porque o presidente ainda está em recuperação de uma cirurgia que corrigiu a hérnia decorrente da facada que levou no ano passado.
Nesta segunda, não há previsão de agenda pública para o presidente– ele deve ter um jantar privado.
O próprio Bolsonaro havia dito que se encontraria com o presidente Donald Trump, que nesta segunda-feira fará uma recepção aos chefes de Estado que estão em Nova York para a cúpula da ONU.
Questionado, porém, Trump não confirmou o encontro com o brasileiro e se ateve a dizer que ele é um "bom homem".
Na terça, após o discurso, Bolsonaro deve se encontrar com o ex-prefeito de Nova York Rudolph Giuliani, que também é advogado pessoal de Trump . O retorno do presidente ao Brasil está previsto para a noite da própria terça-feira.
Texto: Marina Dias e Bruno Boghossian
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