O ex-presidente completou nesta segunda-feira (24) um sexto da pena, o que lhe permite solicitar a progressão para o regime semiaberto
Por: AFP
LulaFoto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva optou por continuar na
prisão, onde cumpre pena há mais de um ano, em vez de passar para o regime
semiaberto ou domiciliar, benefícios aos quais ele teria direito a partir dessa
segunda-feira, informou sua defesa. Lula, na prisão desde 7 de abril de 2018,
cumpre uma sentença de oito anos e dez meses na sede da Polícia Federal de
Curitiba.
O ex-presidente completou nesta segunda-feira (24) um sexto da pena, o que lhe permite solicitar a progressão para o regime semiaberto (trabalhando durante o dia e voltando à noite para a prisão) ou até mesmo o domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica.
"O ex-presidente Lula tem ciência do seu
direito de pedir a progressão de regime e optou por não apresentar o pedido
porque busca o restabelecimento de sua liberdade plena, com o reconhecimento de
que foi vítima de processos corrompidos por nulidades, como a suspeição do
ex-juiz Sérgio Moro", informou sua defesa à AFP.
Lula, de 73 anos, nega todas as acusações e se diz vítima de um complô político para impedi-lo de participar das eleições presidenciais de 2018, cujas pesquisas liderava mesmo após sua detenção em abril.
Lula, de 73 anos, nega todas as acusações e se diz vítima de um complô político para impedi-lo de participar das eleições presidenciais de 2018, cujas pesquisas liderava mesmo após sua detenção em abril.
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