Por: Agência Brasil
Após o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ter anunciado rompimento das relações com a Colômbia e exigido a saída dos diplomatas do país, o governo colombiano informou que não reconhece a legitimidade de Maduro e ordenou o retorno de seus funcionários como forma de preservar a vida e integridade deles.
Ao ler um comunicado, o chanceler Carlos Holmes Trujillo disse que seu país reconhece Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional e que se autoproclamou presidente interino do país, e agradece o convite dele para que os funcionários colombianos continuem em território venezuelano, porém será organizado o retorno deles para a Colômbia o mais breve possível.
Trujillo disse ainda que Maduro será responsabilizado por "qualquer agressão" contra os diplomatas ou "desrespeito aos direitos deles, conforme normas internacionais" que possam ocorrer nas próximas horas.
Segundo o chanceler, a Colômbia atua com base no critério humanitário com intuito de ajudar a criar condições para que a Venezuela tenha novamente uma democracia e liberdade.
Assim como o Brasil, a Colômbia tenta enviar alimentos e remédios para a população venezuelana. No entanto, forças venezuelanas montaram barreiras para impedir a passagem de caminhões com os suprimentos. Manifestantes contrários ao bloqueio protestam, e o clima é de tensão na fronteira. De acordo com agências internacionais de notícias, caminhões com ajuda humanitária foram incendiados em território venezuelano.
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