Por: Diario de Pernambuco
Por: Correio Braziliense - Correio Braziliense
Foto: José Cruz/ Agência Brasil
O deputado federal (PSOL-RJ) Jean Wyllys anunciou, nesta quinta-feira (24), que deixou o Brasil por conta das ameaças de morte que tem sofrido. A informação foi trazida pela Folha de S.Paulo, que publicou, nesta tarde, uma entrevista com o parlamentar. Wyllys, que está de férias fora do país - ele não quis dizer onde está -, afirmou que não irá retornar e, assim, não tomará posse em 1º de fevereiro para o seu terceiro mandato consecutivo no Congresso Nacional.
"Preservar a vida ameaçada é também uma estratégia da luta por dias melhores. Fizemos muito pelo bem comum. E faremos muito mais quando chegar o novo tempo, não importa que façamos por outros meios! Obrigado a todas e todos vocês, de todo coração. Axé"", disse Wyllys em publicação na sua conta oficial do instagram, confirmando a notícia, na tarde desta quinta-feira.
O deputado, que vive sob escolta da polícia desde a morte de sua companheira de partido, Marielle Franco, em março do ano passado, justificou, ainda, que as notícias de que o senador Flávio Bolsonaro teria empregado parentes de um suspeito de liderar a milícia no estado contribuíram para a sua decisão. "Me apavora saber que o filho do presidente contratou no seu gabinete a esposa e a mãe do sicário. O presidente que sempre me difamou, que sempre me insultou de maneira aberta, que sempre utilizou de homofobia contra mim. Esse ambiente não é seguro para mim", afirmou.
Jean Wyllys disse também que, fora do Brasil, pretende se concentrar na carreira acadêmica.
Quem é Jean Wyllys
Parceiro dos movimentos LGBT, negro e de mulheres, Jean Wyllys participa de ações que combatem a homofobia, a discriminação religiosa e a violência contra a mulher. Foi eleito deputado federal pelo PSOL-RJ para os mandatos 2011-2014 e 2015-2018. É escritor, com quatro livros publicados, apresentador e curador do programa Cinema em Outras Cores no Canal Brasil, programa de curtas metragens.
Wyllys foi professor do Programa de Pós-Graduação em Infecção HIV/Aids e Hepatites Virais da UNIRIO, além de colunista da Carta Capital, da Mídia Ninja, e do iGay, portal LGBT do iG. Atuou também como professor universitário na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e Universidade Veiga de Almeida (UVA).
"Preservar a vida ameaçada é também uma estratégia da luta por dias melhores. Fizemos muito pelo bem comum. E faremos muito mais quando chegar o novo tempo, não importa que façamos por outros meios! Obrigado a todas e todos vocês, de todo coração. Axé"", disse Wyllys em publicação na sua conta oficial do instagram, confirmando a notícia, na tarde desta quinta-feira.
O deputado, que vive sob escolta da polícia desde a morte de sua companheira de partido, Marielle Franco, em março do ano passado, justificou, ainda, que as notícias de que o senador Flávio Bolsonaro teria empregado parentes de um suspeito de liderar a milícia no estado contribuíram para a sua decisão. "Me apavora saber que o filho do presidente contratou no seu gabinete a esposa e a mãe do sicário. O presidente que sempre me difamou, que sempre me insultou de maneira aberta, que sempre utilizou de homofobia contra mim. Esse ambiente não é seguro para mim", afirmou.
Jean Wyllys disse também que, fora do Brasil, pretende se concentrar na carreira acadêmica.
Quem é Jean Wyllys
Parceiro dos movimentos LGBT, negro e de mulheres, Jean Wyllys participa de ações que combatem a homofobia, a discriminação religiosa e a violência contra a mulher. Foi eleito deputado federal pelo PSOL-RJ para os mandatos 2011-2014 e 2015-2018. É escritor, com quatro livros publicados, apresentador e curador do programa Cinema em Outras Cores no Canal Brasil, programa de curtas metragens.
Wyllys foi professor do Programa de Pós-Graduação em Infecção HIV/Aids e Hepatites Virais da UNIRIO, além de colunista da Carta Capital, da Mídia Ninja, e do iGay, portal LGBT do iG. Atuou também como professor universitário na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e Universidade Veiga de Almeida (UVA).
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