quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

FRANÇA FECHARÁ TORRE EIFFEL E LOUVRE COM MEDO DE NOVOS PROTESTOS


PARIS (Reuters)
A França fechará no próximo sábado a Torre Eiffel e outros marcos do turismo e recrutará milhares de agentes de segurança para evitar uma nova onda de protestos violentos na capital contra o custo de vida.
Com manifestantes do movimento "colete amarelo" convocando o "Ato IV" nas mídias sociais —um quarto fim de semana de protestos—, o primeiro-ministro Edouard Philippe disse que 89 mil policiais em todo o país serão mobilizados para impedir a repetição dos tumultos do último sábado, quando carros foram incendiados e lojas saqueadas na famosa avenida Champs Élysées.
Buscando recuperar a iniciativa após semanas de distúrbios civis, o governo parecia pronto para oferecer concessões.
Philippe disse ao Senado que está aberto a novas medidas para ajudar os trabalhadores com salários mais baixos, enquanto o ministro das Finanças, Bruno Le Maire, afirmou estar preparado para acelerar os cortes de impostos para as famílias e que ele quer que os bônus dos trabalhadores sejam isentos de impostos.
"Estou pronto para analisar todas as medidas que ajudem a elevar o pagamento daqueles que recebem salário mínimo, sem causar danos excessivos à nossa competitividade e negócios", disse Philippe.
A corrida para acalmar a ira pública começou com o recuo de Phillipe no aumento de impostos, a primeira grande reviravolta do governo de Emmanuel Macron.
No entanto, cinco dias após o pior distúrbio em Paris desde 1968, todos os sinais são de que o governo não conseguiu conter a revolta.
Uma repetição da violência do último sábado na cidade de Paris, que incluiu pichações anti-Macron no Arco do Triunfo, seria um duro golpe para a economia e levantaria dúvidas sobre a sobrevivência do governo.
Philippe disse que o Estado fará todo o possível para manter a ordem. Seis jogos de futebol da primeira divisão foram cancelados e as autoridades determinaram que vários museus, incluindo o Louvre, outros pontos turísticos, como a Torre Eiffel, lojas e restaurantes fechem.
"Não podemos correr o risco quando conhecemos a ameaça", declarou o ministro da Cultura, Franck Riester, à rádio RTL, acrescentando que os manifestantes de extrema-direita e extrema-esquerda planejavam se aproveitar das manifestações do grupo "colete amarelo".


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