Via:Vinicius de Santana
O Sindicato da Polícia Rodoviária Federal de Pernambuco esteve em Petrolina e outras cidades do de Pernambuco ao decorrer desta semana para avaliar a situação dos postos da PRF nas localidades. De acordo com o balanço, diversos problemas estruturais foram encontrados, com agravante na falta de efetivo. A avaliação deve ser entregue ao Presidente da República eleito, Jair Messias Bolsonaro (PSL).
Em Petrolina, por exemplo, que atende quatro postos, incluindo cidades próximas, como Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista, é preciso um efetivo maior do que o atual, de acordo com o presidente do Sindicato, Frederico França. “Tem plantões com quatro ou cinco policias. Teria que ter, pelo menos, o triplo desse pessoal trabalhando diurnalmente”, explicou.
Está prevista a realização de um concurso público para a Polícia Rodoviária Federal no próximo ano com a oferta de 500 vagas. Entretanto, a medida é paliativa. De acordo com o representante da classe, o estado de Pernambuco está com desfalque de cerca de 250 PRF. Para o Brasil todo, é preciso a contratação de 2400 agentes. Este número pode ainda ser maior já que cerca de dois mil Policiais Rodoviários Federais estão aptos a se aposentarem em 2019.
Com a falta de efetivo, aumento em 30% o índice de criminalidades nas rodovias federais de Pernambuco, de acordo com dados da Secretaria de Defesa Social. No estado, oito postos da PRF foram fechados definitivamente. Além destes, nove estão funcionando temporariamente. Ou seja, quando tem profissional. Na maior parte do tempo as sedes encontram-se fechadas. “Se não tiver concurso, vai ter que fechar mais postos”, afirmou França. (Ascom)
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