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Do G1
A Executiva Nacional do PSB decidiu,
hoje, que o partido irá apoiar o candidato do PT, Fernando Haddad, no
segundo turno das eleições presidenciais.
A cúpula da legenda também resolveu
liberar os diretórios regionais de São Paulo e do Distrito Federal, onde
os candidatos do PSB, Márcio França e Rodrigo Rollemberg,
respectivamente, disputarão o segundo turno ao governo estadual.
“O PSB acaba de aprovar uma resolução em
que define o seu apoio no segundo turno da eleição presidencial ao
candidato Fernando Haddad, propondo que se forme uma frente democrática
contra uma candidatura que representa o extremo oposto da candidatura
das forças democráticas”, afirmou o presidente nacional do partido,
Carlos Siqueira.
Ele disse ainda ter “confiança absoluta”
na decisão que os diretórios em SP e no DF tomarão. “No estado de São
Paulo e no Distrito Federal, os diretórios poderão examinar as suas
coligações e decidir o que devem fazer, tendo em consideração que temos
confiança absoluta no Márcio França e no Rodrigo Rollemberg em que eles
precisam ter a liberdade para conduzir as suas campanhas e conquistar
uma vitória nessas duas unidades importantíssimas da federação do nosso
país”, declarou.
Questionado se França e Rollemberg
poderão apoiar o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, o presidente da sigla
disse que confia “plenamente” nos dois e que eles tomarão “a decisão
mais correta, que tenha consonância com a história do partido”.
“Nós asseguramos a liberdade e sabemos
que eles vão tomar a decisão correta em relação ao seu estado”, afirmou o
presidente nacional do partido, Carlos Siqueira.
Durante o primeiro turno, Rollemberg
chegou a fazer ato de campanha ao lado de Ciro Gomes, que disputava a
Presidência da República pelo PDT.
O PSB também está no segundo turno em
Sergipe, com Valadares Filho, e no Amapá, com João Capiberibe. No caso
do Amapá, o PSB já está em uma aliança com o PT. O partido já elegeu no
primeiro turno Paulo Câmara em Pernambuco, João Azevedo na Paraíba e
Renato Casagrande no Espírito Santo.
Siqueira defendeu que Haddad procure
“todos os democratas” e “pessoas de bem para que a sua candidatura
represente uma frente democrática.
“No momento difícil em que vive o país,
com essa polarização, e tendo em vista a necessidade de unidade nacional
e das forças democráticas, [propomos] que a candidatura [de Haddad] se
transforme em uma candidatura da frente democrática, que agregue
personalidades e instituições que defendam a democracia e que o programa
não seja apenas de um partido”, disse.
Blog do BILL NOTICIAS