segunda-feira, 1 de outubro de 2018

BOLSONARO AGORA DIZ QUE ACEITARÁ DERROTA PARA HADDAD, MAS NÃO LIGARÁ PARA CUMPRIMENTÁ-LO

Esq.: Adriano Machado - Reuters / Dir.: Stuckert

No primeiro dia em casa após ter alta do hospital Albert Einstein, em São Paulo, o candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) explicou neste domingo (30) o que quis dizer com a frase "não aceito o resultado das urnas diferente da minha eleição".
"Sei que não tenho nada para fazer (em caso de derrota). O que quis dizer é que não iria, por exemplo, ligar para o Fernando Haddad depois e cumprimentá-lo por uma vitória", disse ele em entrevista ao jornal O Globo.
Na sexta-feira (28), ao programa de televisão Brasil Urgente, da TV Band, Bolsonaro afirmou: "pelo que vejo nas ruas, não aceito resultado diferente da minha eleição".
Pesquisa CNT/MDA apontou empate técnico entre ele e Haddad, com 28,2% e 25,2% dos votos, respectivamente. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. No segundo turno, Haddad tem 42,7%, contra 37,3% de Bolsonaro.
O presidenciável do PSL disse ter a pretensão de ir ao debate da TV Globo na próxima quinta-feira (4). Há quatro dias, o cirurgião Antonio Luiz Macedo afirmou que caberia a Bolsonaro decidir o que fazer sobre a sua agenda de campanha após deixar o Einstein. "O problema é que o debate demora três horas e a equipe médica tem preocupação com isso. Outra complicação é que teria que ficar em pé muito tempo", disse Bolsonaro.
O candidato tentou amenizar as manifestações que aconteceram em várias cidades brasileiras contra ele por causa de suas posições misóginas e fascistas de Bolsonaro. "Sobre as manifestações de ontem, só vi um certo vulto no Rio de Janeiro e em São Paulo. No resto do Brasil foi um desastre. São apenas minorias contra mim, não existe isso de rejeição de eleitorado feminino ao meu nome", disse.
Algumas declarações do postulante vêm causando polêmica nos últimos anos, como "eu tenho 5 filhos. Foram 4 homens, a quinta eu dei uma fraquejada e veio uma mulher". Neste caso, Bolsonaro deu palestra na Hebraica, no Rio de Janeiro, em abril do ano passado.
Em 2014, o parlamentar disse que não estupraria a colega Maria do Rosário (PT-RS) porque ela não merecia, após a parlamentar defender vítimas da Ditadura Militar (1964-1985).
O parlamentar também defende a pena de morte, a Ditadura Militar (164-1985) e a posse de arma para a população. 247


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