
Como o neofascismo ganhou tanta força no Brasil? Quem aborda a questão é o jornalista Breno Altman, em sua análise semanal à TV 247, ressaltando que a extrema-direita brasileira "não surgiu do nada", expondo que a centro-direta alimentou a sua ascensão. "O PSDB foi um grande responsável", condena o jornalista.
Ao se debruçar no cenário eleitoral, Altman considera grande as chances de um segundo turno entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) "Tal projeção vem se consolidando a cada dia", aponta.
Ele observa que o eleitorado que optou pelo Ciro Gomes (PDT) como voto útil para derrotar Bolsonaro, hoje encontra em Haddad a perspectiva para derrotar o candidato de extrema-direita no segundo turno.
O jornalista considera que a centro-direita anteriormente projetava a derrota do PT, mas agora passou a orquestrar fracasso de Bolsonaro."Há uma manobra política na composição de forças para derrotar o neofascismo", expõe.
"O objetivo da centro-direita com o movimento "Ele Não", cuja entrada foi pela porta dos fundos, é promover o crescimento de Alckmin (PSDB) ou, como segunda opção, Ciro Gomes. Esta operação está fadada ao fracasso", projeta Altman.
O jornalista entra no tema Bolsonaro dizendo que ele é a cara da elite brasileira. "Após a redemocratização, a elite foi obrigada a se disfarçar e falar em democracia. A partir de 2015, após o golpe, essas pessoas perderam perderam a vergonha na cara e se sentem representadas pelo candidato da extrema-direita", condena.
Altman ressalta que o neofascismo "não surgiu do nada", expondo que a centro-direta alimentou a sua ascensão. "O PSDB foi um grande responsável", aponta. 247
Blog do BILL NOTICIAS