No mesmo dia da condenação do ex-presidente Lula sem provas pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), a Procuradoria Geral da República pediu o arquivamento de uma das ações da JBS em que o senador José Serra (PSDB-SP), um dos articuladores do golpe, é citado.
Serra foi o responsável pelo projeto de entrega do pré-sal a petroleiras estrangerias e foi acusado pelo ex-presidente da Odebrecht Pedro Novis de receber R$ 52,4 milhões em propinas, dos quais R$ 23 milhões em conta secreta na Suíça. Para a PGR, o caso Serra prescreveu.
O inquérito que investigava Serra e foi arquivado apurava suposto caixa 2, pago pela JBS, nas eleições de 2010. Com base nas delações de Joesley Batista e outros executivos da J&F, a investigação tentava saber se Serra deixou de declarar à Justiça Eleitoral parte das doações recebidas para abastecer a campanha à presidência.
Durante seu voto no TRF4, o desembargador Victor Laus destacou que Lula "não está acima do bem e do mal" e ainda que "a lei é para todos". Será? (247).
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