quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Paulo Câmara pede “mais ação e menos críticas” dos seus opositores


Enquanto a oposição mede forças com críticas ao governador Paulo Câmara (PSB), o socialista rebateu os questionamentos do bloco e alfinetou os senadores Fernando Bezerra Coelho (PMDB) e Armando Monteiro Neto (PTB) e o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM). De acordo com ele, embora o bloco reclame do aumento do índice de violência no Estado, os integrantes não contribuem no debate. Segundo ele, a oposição, que tem senadores e ministro, poderia ajudar, em Brasília, a melhorar a situação. A declaração foi dada ontem, em solenidade na Assembleia Legislativa, logo após a divulgação do manifesto Pernambuco Quer Mudar.
Nunca fugi desse debate. A oposição se quiser contribuir será bem ouvida, mas não contribui. Falar que o número de homicídios está alto eu falo todo dia. Falar que está tendo muito roubo, muito assalto todo dia eu falo. Nos últimos três meses, a gente deu respostas importantes porque nosso planejamento está bem feito. Agora a oposição poderia nos ajudar em Brasília, que tem ministros, senadores, falando para o Governo Federal que o grande problema da violência no Brasil é a droga, que entra pelas fronteiras e que, infelizmente, está entrando com muita facilidade junto com as armas e pode ajudar, sim, Pernambuco“, rechaçou.
Para ele, não é momento de fazer campanha política nem buscar oportunismo político. O gestor alfinetou que oposicionistas em vez de falarem sem apresentar propostas deveriam, já que têm voz em Brasília, dizer que o Estado tem a melhor Educação Pública para que o País pegue a rede pernambucana como exemplo.
O líder do governo na Assembleia, Isaltino Nascimento (PSB), também saiu em defesa do correligionário ao falar do aumento de unidades de saúde e da melhoria na qualidade do ensino público do Estado. O socialista também alfinetou o bloco ao relacionar a oposição ao governo do presidente Michel Temer (PMDB), que, de acordo com ele, é impopular e trata mal a população ao querer o aumento do combustível, a privatização de estatais, entre outras questões.
“Desencontro”
Já o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, minimizou o ato da oposição. Para ele, o evento é um “grande desencontro“. “Não estamos muito preocupados com o que vai sair daí, porque sabemos que não vai sair nada”, assegurou. (Fonte: Folha de PE).

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