
“DICA PARA A REDAÇÃO
DO ENEM QUANDO BOLSONARO FOR ELEITO PRESIDENTE EM 2018 – direitos humanos:
esterco da vagabundagem.”, tuitou o vereador Carlos Bolsonaro.
A possibilidade de
afrontar os direitos humanos sob o guarda chuva da “liberdade de expressão” sem
ser punido e, mais do que isso, a demonização do conceito de direitos humanos
sempre associado à “vagabundagem” é uma velha pauta dessa ultradireita que encabeça
projetos lunáticos e retrógados como o “escola sem partido”.
Para se ter uma ideia,
a decisão da ministra Cármen Lúcia nega um pedido da PGR para suspender a
decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que determinou recentemente
a revogação da regra prevista no edital do exame. A decisão do Tribunal
Regional Federal da 1ª Região, por sua vez, atendeu a um pedido da Associação
“Escola Sem Partido”, que alegou que a regra atentava contra a liberdade de
expressão.
Bolsonaro é o mais
popular defensor do “escola sem partido”, proposta que vem sendo discutida em
inúmeras assembleias estaduais e que visa limitar a liberdade pedagógica dos
docentes com base na falácia de que eles estariam “doutrinando” os alunos com
ideologias de esquerda. A ideia já foi rechaçada e criticada pela maior parte
dos conselhos e entidades educacionais mais respeitadas do país.(247).
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