
O Ministério Público Federal diz que, até agora, não conseguiu acessar o MyWebDay, sistema que a Odebrecht usava para gerenciar a contabilidade das propinas que pagava. A afirmação, do procurador Deltan Dallagnol, foi feita à Justiça em resposta aos advogados de Lula, que querem conhecer o explosivo material.
O mistério do arquivo virou mais um motivo de discórdia entre Dallagnol e os defensores de Lula. Eles insistem que o MP tem o material e não quer liberá-lo.
Para os advogados, o sistema mostraria que Lula não recebeu dinheiro da empreiteira.
A descoberta do arquivo-bomba, quando uma funcionária do departamento de propinas da empreiteira foi presa, causou furor em 2016 –e empurrou a Odebrecht para a delação. Na época era tido como certo que o software mostraria ordens de pagamentos não apenas a políticos mas também a integrantes do Judiciário, da diplomacia e de tribunais de contas, por exemplo.
As informações são da coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.(247).
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