Enquanto 92% dos brasileiros
rejeitam Michel Temer e engrossam o coro do 'Fora Temer', o funcionário de um
cemitério fez um protesto inusitado e pintou a parede com o inverso: 'entra
Temer'.
Abaixo, informações sobre a
maior greve geral da história do País, contra o governo mais impopular de todos
os tempos:
Greve geral: centrais sindicais
dizem que paralisação foi 'a maior da história'
São Paulo, 28/04/2017 - As centrais
sindicais que organizaram as paralisações de hoje afirmam que não
contabilizaram números de adesões, mas, segundo a Força Sindical, passou de 40
milhões de pessoas. Dados disponíveis pelas entidades indicam que a última
grande greve no País, em 1989, teve 35 milhões de adesões.
"Foi a maior greve da
história", afirma o presidente da CUT, Vagner Gomes. "Foi uma
resposta ao Temer e ao Congresso de que a sociedade não concorda com o fim da
CLT, com a terceirização e o fim da aposentadoria."
Segundo ele, a partir da
próxima semana os sindicalistas "vão ocupar Brasília" para convencer
os senadores a votarem contra a reforma trabalhista, que esta semana foi
aprovada no plenário da Câmara.
O presidente da Força Sindical,
Paulo Pereira da Silva, disse que o movimento de hoje foi um recado para que o
governo abre negociações para se fazer uma reforma "civilizada", que
mão seja feita só pelo governo e o Congresso, mas com a participação dos
trabalhadores.
Em resposta a críticas de que a
greve só ocorreu porque houve piquetes em importantes vias, com pneus
incendiados, Gomes diz que é assim que ocorre na França, na Inglaterra, no
Brasil e em outros países. "Greve não é um acordo entre a sociedade e o
governo, é um confronto. Se o governo fizesse as coisas certas isso não
ocorreria. (247).
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