Com adesão de dezenas
de categorias de trabalhadores das mais diversas áreas, a greve geral desta
sexta-feira 28 contra as reformas de Michel Temer, aprovado por apenas 4% dos
brasileiros, deve paralisar todo o País e comprovar a tragédia do golpe, que
está prestes a completar um ano.
Nos
26 estados e Distrito Federal, já aderiram a que promete ser a maior greve
que o País já viu desde a redemocratização professores estaduais, municipais e
da rede privada, servidores públicos, motoristas, metroviários, petroleiros,
metalúrgicos, comerciários, aeroviários, profissionais da Saúde, bancários,
artistas, servidores da Justiça e muitos outros trabalhadores; numa importante
demonstração de união, o País dirá em uníssona a Michel Temer: "Não às
reformas".
As
centrais sindicais que organizam a manifestação pedem que a população que não
pretende participar de protestos e piquetes não saia de casa amanhã (28). “Cada
trabalhador deve fazer sua parte nesta luta contra a devastação preparada pelos
defensores das propostas do governo. No dia 28, a parte que cabe a cada a
cada um que não participará das manifestações é ficar em casa”, afirmou o
secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.
Para
esta sexta, estão previstos manifestações, travamento de vias, além da
paralisação de dezenas de serviços em todo o país. O coordenador nacional do
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, anunciou que os
travamentos serão realizados tanto em avenidas como rodovias de todas as capitais.
Uma marcha até a casa de Michel Temer vai sair as 17h do Largo da Batata, em
Pinheiros, zona oeste da capital paulista.
A
greve geral ganhou uma aliada de peso na sua mobilização: a Igreja Católica.
Num engajamento visto somente na Ditadura Militar, arcebispos, bispos e líderes
católicos aderiram fortemente à paralisação e convocam fiéis nos quatro cantos
do País a fazerem o mesmo (leia
mais).
Petroleiros da Replan param por 24 horas
Os
petroleiros da Replan vão parar por 24 horas nesta sexta-feira (28), dia da
greve geral, em protesto às reformas Trabalhista e da Previdência, ao projeto
que libera a terceirização e à privatização e desmonte da Petrobrás. A
paralisação de um dia foi aprovada pelos trabalhadores em assembleias
realizadas entre os dias 4 e 18 de abril.
O
Sindicato está orientando os trabalhadores a não irem à refinaria nesta
sexta-feira. “Pedimos ao pessoal para ficar em casa e só sair às ruas se for
para ir a alguma das diversas manifestações que estarão ocorrendo em Campinas e
na região”, afirmou o diretor do Unificado Arthur “Bob” Ragusa.
Confira a lista divulgada pela CUT das categorias que irão
paralisar as atividades pelo País: (247).

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