Impacientes
com a retardação de obras de infraestrutura no Bairro Malhada da Areia,
em Juazeiro, populares recorrem à reportagem do Programa Nossa Voz da
Grande Rio FM para apelar ao poder público municipal obras essenciais na
comunidade que estão atrasadas há anos.
Mesmo com a visível expansão, o Bairro
ainda é muito atrasado, não tem saneamento básico, não tem pavimentação e
os moradores fazem coro na hora de listar a pauta de reivindicações. De
acordo com o Senhor Belo, morador e comerciante do Bairro há mais de 10
anos, a lista é interminável. “Aqui falta tudo, não temos nem como
listar tanto pedido, a não ser fazendo um livro”, relata o proprietário
do mercadinho Suvaco de Cobra. Ele critica o prefeito e os vereadores.
“Quando eles estavam na campanha vinham aqui, visitavam nosso bairro,
mas agora parece que foram embora da cidade, e o que vemos é um
abandono”, engrossa a reclamação dizendo que a situação fica ainda pior
quando chove. “As ruas ficam intransitáveis e a lama invade as
residências”.
As ruas esburacadas são outro problema a
ser resolvido. Segundo a veterinária Mariana Fontalvo, dados da
prefeitura indicam que a Avenida Cristália, principal do trecho, é
asfaltada e duplicada, informação que não condiz com a realidade.
“Sofremos com dificuldade de acesso ao bairro, ruas e vias esburacadas,
falta de iluminação pública, mas não tem infraestrutura. Mosquitos do
calazar por conta da presença de animais soltos e descuidados. Fazemos
um apelo para que façam alguma coisa pelo bairro”, disse.
A morosidade na construção da Praça da
Juventude é outro problema citado pelos moradores. “Essa obra foi
prometida desde 2010, colocaram piquetes para marcar o início da obra, a
gente sabe que o repasse pelo Governo federal foi feito através do
PAC-2, mas até agora a obra nem começou e a gente continua esperando”,
pontuou a moradora Maria que perdeu as esperanças. “Prometeram só pra
ganhar voto”, critica.
Mãe de uma criança de seis meses,
Patrícia, relata que ambos sofrem permanentemente com problemas
respiratórios. “Peço que as autoridades venham para o bairro, pois na
época da política eles passam pegam na mão, bebem água e prometem muita
coisa. Minha vida é viver em hospital porque ninguém suporta tanta
poeira”, pontua. (GrandeRioFM)
Blog do Bill Art´s