domingo, 8 de dezembro de 2024

Trump diz que Assad caiu porque perdeu a proteção de Putin

 

Presidente eleito dos EUA para segundo mandato afirma que mudança na postura da Rússia foi decisiva para a queda de Assad

                    
Trump e Putin (Foto: Sputnik)

O presidente eleito dos Estados Unidos para um segundo mandato, Donald Trump, declarou neste domingo que Bashar al-Assad “fugiu” da Síria após perder o apoio estratégico da Rússia. A afirmação foi feita em sua plataforma Truth Social, onde Trump destacou a mudança de postura de Vladimir Putin como o principal fator para o colapso do regime sírio.

“Assad se foi,” afirmou Trump. “Seu protetor, a Rússia, Rússia, Rússia, liderada por Vladimir Putin, não estava mais interessado em protegê-lo.”

As palavras do presidente eleito vêm à tona enquanto a Reuters confirmou que Assad deixou Damasco rumo a um destino desconhecido, em meio às comemorações populares e à tomada do poder pelos rebeldes sírios. O colapso do regime, que governava o país há 50 anos, foi resultado de uma ofensiva rápida liderada pelo grupo Hayat Tahrir al-Sham, marcando um ponto de virada na história do Oriente Médio.

Mudança no equilíbrio geopolítico

A declaração de Trump ressalta a importância do apoio russo ao regime de Assad ao longo de mais de 13 anos de guerra civil. A decisão de Moscou de não intervir para salvar o presidente sírio é vista como um golpe para o eixo formado por Rússia, Irã e Hezbollah. Analistas sugerem que Putin teria redirecionado seu foco para outras crises, deixando Assad vulnerável.

“Assad dependia de Putin para sobreviver politicamente e militarmente,” comentou um especialista em Oriente Médio à Reuters. “Sem esse apoio, seu regime estava condenado.”

Novos desafios para a região

A queda de Assad traz incertezas sobre o futuro político da Síria, agora sob controle de forças rebeldes. A transição de poder será um teste crucial, especialmente considerando o envolvimento de grupos como o Hayat Tahrir al-Sham, que já enfrentam resistência interna e externa devido a seu histórico como afiliados da Al-Qaeda.

Trump, que assumirá a presidência em janeiro, promete monitorar de perto os desdobramentos na Síria. Fontes ligadas à sua equipe indicam que ele priorizará a estabilidade regional e o combate ao extremismo. Enquanto isso, líderes de todo o mundo acompanham com apreensão os eventos que podem redesenhar o equilíbrio de poder no Oriente Médio. - 247.

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