sábado, 13 de abril de 2024

Lindbergh diz que ofensiva de Elon Musk faz parte do 'golpismo remanescente no Brasil' e manda recado a Eduardo Bolsonaro

Em referência ao deputado do PL, o petista afirmou que 'ir ao exterior buscar sanções ao próprio país é criminoso e inaceitável'. Também criticou a 'ditadura de extrema direita'

Lindbergh Farias (mais destaque), Elon Musk (círculo) e, no quadrado, Eduardo Bolsonaro é o terceiro da esq. para a dir. na primeira fila durante encontro com bolsonaristas em frente ao Capitólio (EUA) (Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados I Divulgação I Gonzalo Fuentes / Reuters)

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou na rede social Bluesky que os ataques de Elon Musk ao Supremo Tribunal Federal fazem parte de um "golpismo remanescente no Brasil". "São uma ameaça à nossa democracia!", escreveu o parlamentar.

O petista aproveitou para fazer um alerta sobre as articulações de políticos bolsonaristas com autoridades norte-americanas, com o intuito de prejudicar a imagem do ministro Alexandre de Moraes (STF) e do campo progressista (esquerda) no Brasil.

O parlamentar criticou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que foi aos Estados Unidos no mês passado, onde concedeu uma entrevista coletiva em frente ao Capitólio (Legislativo dos EUA), para atacar a Justiça brasileira.

"Nunca foram patriotas. Sempre foram traidores. Ir ao exterior buscar sanções ao próprio país é criminoso e inaceitável. Quem queria uma ditadura de extrema direita aqui eram esses canalhas. Sem anistia pra golpista!", afirmou Lindbergh.

Críticas ao Judiciário são uma estratégia do norte-americano Steve Bannon, 69 anos, que tentou na última década fazer partidos de direita chegarem ao poder nos Estados Unidos e em outros países. Em janeiro de 2021, quando Donald Trump (Partido Republicano) perdeu a eleição, vários apoiadores invadiram o Legislativo (Capitólio) e acusaram o sistema eleitoral de ser fraudulento.

Durante o seu governo, Jair Bolsonaro (PL) tentou passar para a população a mensagem de que o Judiciário atrapalhava a gestão. Ex-mandatário defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado das eleições.

Bannon, que foi estrategista de Trump, teve um encontro com o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos EUA após o segundo turno da eleição de 2022 no Brasil e aconselhou o parlamentar a questionar o resultado.

Em 2023, o Tribunal Superior Eleitoral tornou Jair Bolsonaro inelegível por fazer ataques verbais contra o sistema eleitoral brasileiro ao acusar as urnas eletrônicas de não ter segurança contra fraudes.

Atualmente, policiais federais investigam um plano golpista apoiado por aliados do ex-mandatário. A tentativa de golpe previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Jair Bolsonaro. - 247.





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