sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Rússia está pronta para mediar na resolução palestino-israelense, diz Putin

Líder russo sublinhou que é necessário procurar uma solução pacífica para o conflito

(Foto: Mikhail Klimentyev/Presidência russa)

Rússia está pronta para mediar na resolução palestino-israelense, afirmou o presidente russo, Vladimir Putin, na cúpula em Bishkek.

O líder russo sublinhou que é necessário procurar uma solução pacífica para o conflito. Segundo ele, simplesmente não há outra alternativa. Putin acrescentou que considera a escalada no Oriente Médio como resultado da política fracassada dos EUA.

Assim, segundo ele, os EUA bloquearam sob falsos pretextos o trabalho do "quarteto" do Oriente Médio e tentaram monopolizar o processo da resolução palestino-israelense, mas Washington não levou em conta os interesses dos palestinos.

"A linha unilateral dos americanos levou durante muitos anos a situação a um impasse cada vez maior. O 'quarteto' de mediadores internacionais do Oriente Médio não foi usado. Sob falsos pretextos, os EUA, de fato, bloquearam esse formato, que era único e, a propósito, tinha um mandato aprovado pela respectiva resolução da ONU", disse líder russo.

Segundo Putin, "os americanos, apoiados por seus aliados europeus, tentaram monopolizar a resolução no Oriente Médio, mas não estavam preocupados em encontrar compromissos aceitáveis para ambos os lados, e certamente nunca tiveram em consideração os interesses fundamentais do povo palestino".

Além disso, o chefe de Estado enfatizou que a escalada sem precedentes do conflito palestino-israelense é uma enorme tragédia para ambos os povos. "O que aconteceu, toda essa enorme tragédia que israelenses e palestinos estão vivendo agora, é um resultado direto da política fracassada dos Estados Unidos no Oriente Médio."

O uso de equipamentos pesados por Israel como parte da operação terrestre em Gaza em áreas residenciais é um assunto complexo, e repleto de sérias consequências, mas sem equipamento realizar tal operação é ainda mais difícil, alertou Vladimir Putin.

"O mais importante é que as vítimas entre civis serão totalmente inaceitáveis. Há quase dois milhões de pessoas vivendo lá. O principal agora é parar o derramamento de sangue", sublinhou Putin. Ele acrescentou também que agora "são mais que desejados os esforços coletivos para um cessar-fogo rápido e estabilização da situação".

A Rússia acredita que não há outra alternativa nesse conflito além de negociações, disse Putin, acrescentando que resolução é possível só através do estabelecimento de uma Palestina independente com Jerusalém Oriental como sua capital.

Na manhã do último sábado (7), o Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza. O Exército israelense relatou mais de 3 mil foguetes disparados do enclave e a incursão de dezenas de palestinos armados nas áreas da fronteira sul de Israel. Civis e militares israelenses foram tomados como reféns pelo Hamas e levados para Gaza. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que Israel está em estado de guerra e ordenou uma convocação recorde de 300 mil reservistas. - Sputnik Brasil.


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