sábado, 12 de março de 2022

Justiça Federal dá três dias para governo Bolsonaro se manifestar sobre reajuste nos combustíveis

De acordo com decisão da Justiça Federal do Distrito Federal, a Advocacia Geral da União (AGU) e a Petrobrás deverão se manifestar sobre o tarifaço nos combustíveis

(Foto: Reprodução | Divulgação)

A juíza Flávia de Macêdo Nolasco, da 9a. Vara Federal do Distrito Federal, deu nesta sexta-feira (11) um prazo de 72 horas para que a Advocacia Geral da União (AGU) e a Petrobrás se manifestem a respeito do pedido de liminar que pediu a suspensão do reajuste dos combustíveis anunciado pela Petrobrás nessa quinta-feira (10) e que passou a valer nesta sexta. 

Frente Parlamentar Mista do Caminhoneiro Autônomo e Celetista, que reúne 235 deputados e 22 senadores, encaminhou o pedido nessa quinta. Presidente da frente parlamentar mista, o deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS) afirmou que Jair Bolsonaro "traiu os caminhoneiros". "Precisamos de políticas sustentáveis. Temos que suspender esse aumento com base na máxima do direito do consumidor, segundo a qual é proibido usar índices internacionais para reajustar preços de serviços e produtos internamente no Brasil", disse.

Também assinaram o pedido de suspensão liminar o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTC), o Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas (Sinditac) de Guarulhos (SP) e o Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas de Jundiaí (SP).

A Petrobrás anunciou, nessa quinta, aumento de 18,77% para a gasolina e o 24,9% para o diesel. O gás de cozinha também passa de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo, um reajuste de 16%. Os reajustes passam a valer a partir desta sexta-feira (11). 247


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