FOLHA POLÍTICA
Conjuntura se dá menos por estratégia, dizem aliados, e mais por decisões individuais
Raquel Lyra, Miguel
Coelho e Anderson Ferreira devem concorrer ao governo - Foto: Prefeitura de Caruaru / Prefeitura de
Petrolina / Paullo Allmeida
A decisão se dá menos por estratégia, dizem fontes que participam das articulações, e mais por movimentos individuais que foram evoluindo até chegar ao ponto atual. Ainda que isso ainda não tenha sido formalizado, nos bastidores da Oposição, praticamente não restam dúvidas de que o conjunto terá três candidaturas ao Governo do Estado: Raquel Lyra, Anderson Ferreira e Miguel Coelho.
Naquele 2006, Eduardo Campos havia entrado na disputa em terceiro lugar, bem atrás do ex-governador Mendonça Filho e do, hoje, senador Humberto Costa, mas acabou vencendo com 65,36% dos votos. "O que foi em 2006, agora, se repete com as mesmas características, serão três candidaturas", comenta, à coluna, outra fonte que segue a mesma linha de raciocínio.
Com isso, as Oposições fortalecerão três focos mais pesados de resistências, incluindo a Região Metropolitana, área de influência de Anderson Ferreira, prefeito de Jaboatão dos Guararapes, o Agreste, onde Raquel Lyra comanda a Prefeitura de Caruaru, e o Sertão, reduto de Miguel Coelho, prefeito de Petrolina.
Vista grossa > Tanto uma ala do PT como uma do PSB fazem uma leitura de que a postura de Lula não tem sido de quem pretende brigar pelo espaço do Senado. A avaliação coincidente dá conta de que ele aceitará a montagem que for melhor para o PSB, ainda que os socialistas julguem ser melhor o PT na vice.
Morreu > Como a coluna cantara a pedra, a reunião sobre federação, realizada ontem, foi conclusiva e o resultado não fugiu do previsto. O PSB ficou mesmo de fora. À coluna, nos últimos dias, o senador Humberto Costa já havia declarado que a federação com PSB "morreu" após o impasse na Paraíba. No PSB, a temperatura era a mesma. Agora, PT, PCdoB e PV vão federar.