segunda-feira, 11 de novembro de 2019

MUNDO Bolsonaro defende voto impresso, e esquerda fala em golpe de Estado na Bolívia

'A lição que fica para nós é a necessidade, em nome da democracia e transparência, contagem de votos que possam ser auditados', escreveu o presidente Jair Bolsonaro

  Por: Folhapress 
Bolívia
BolíviaFoto: Aizar RALDES / AFP

O anúncio da renúncia de Evo Morales da Presidência da Bolívia gerou repercussões entre políticos e personalidades no Brasil. Presidente desde 2006, Evo foi dado como vitorioso para um quarto mandato após eleições que tiveram os resultados contestados e foram auditadas pela OEA (Organização dos Estados Americanos). A organização pediu a anulação do pleito.
Apesar de ser contra a Constituição, Evo conseguiu concorrer após uma manobra jurídica. Nas eleições de outubro, um segundo turno entre ele e o ex-presidente Carlos Mesa chegou a ser anunciado num método de contagem, mas outro apontou a vitória do indígena, o que gerou uma onda de protestos.
Veja abaixo como reagiram políticos e personalidades brasileiras nas redes sociais.
"A lição que fica para nós é a necessidade, em nome da democracia e transparência, contagem de votos que possam ser auditados."
Jair Bolsonaro, presidente do Brasil
"O que ocorre na Bolívia tem nome: Golpe de Estado!"
Randolfe Rodrigues, senador (REDE-AP)
"Vai tarde!"
Marco Feliciano, deputado federal (PODE-SP)
"Triste notícia para toda América Latina."
Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde durante o governo de Dilma Rousseff (PT)
"Ao renunciar, Evo Morales culpa a oposição, coloca os protestos dos bolivianos como algo manipulado, ignora sua rejeição perante o povo e seus apoiadores falam em "golpe". Te lembra alguém?"
Fernando Holiday, vereador em São Paulo (DEM)
"A direita reacionária demonstra mais uma vez que está disposta às últimas consequências para tomar o poder na América Latina."
Luciana Genro, deputada estadual no Rio Grande do Sul (PSOL)
"Evo não quer derramamento de sangue."
José de Abreu, ator



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