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Mesmo bombardeado por duras críticas de seus pares, o juiz Sérgio Moro sinaliza que vai aceitar o ministério de Bolsonaro. Caso realmente aceite, os processos da Lava-Jato passarão a ser conduzidos pela juíza substituta Gabriela Hardt. Ela assumiria provisoriamente a 13ª Vara Federal de Curitiba, uma vez que, segundo a Lei da Magistratura, Moro fica proibido de exercer qualquer cargo na administração pública. Se assumir o posto, caberá a Hardt interrogar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no próximo dia 14, no processo referente ao sítio de Atibaia.
A reportagem do jornal O Globo destaca que "Gabriela Hardt também poderia assumir o processo que envolve a compra de um prédio para o Instituto Lula e de uma cobertura vizinha ao apartamento do ex-presidente em São Bernardo do Campo, pela Odebrecht. A defesa de Lula tem até meia-noite de hoje para apresentar as alegações finais e, a partir de então, a ação pode ser julgada".
A matéria especula que "na prática, a Lava-Jato pode estar perto do fim em Curitiba. A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) já havia retirado das mãos de Moro novas investigações, como as menções a Lula e ao ex-ministro Guido Mantega por delatores da JBS. O presidente do STF, Dias Toffoli, também suspendeu uma ação penal na 13ª Vara Federal contra Mantega, sob argumento de que os supostos repasses da Odebrecht devem ser analisados pela Justiça Eleitoral".
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