O desastre do golpe de Michel Temer e do PSDB provocou uma avalanche uma avalanche de retomadas e confiscos de imóveis pelos bancos. Apenas nos últimos seis meses, os bancos tomaram mais de R$ 1,48 bilhão de casas e apartamentos de família inadimplentes por causa da crise do golpe. O estoque de imóveis à espera de um interessado é recorde: R$ 11,5 bilhões - o que corresponde a 70 mil casas e apartamentos.
A líder no setor imobiliário, a Caixa, encabeça esse movimento, com cerca de 70% desse total de unidades retomadas. Em junho, eram cerca de 47 mil imóveis de clientes que, somados, valiam R$ 9,1 bilhões. Em 2016, o estoque era menos da metade: 23 mil unidades.
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca também a relação do fenômeno de retração dos financiamentos com o desemprego: "a inadimplência cresceu à medida que a crise elevou o desemprego e reduziu a capacidade financeira das famílias. Atualmente, os cinco maiores bancos têm o volume recorde de R$ 13,7 bilhões em imóveis à espera de um interessado – incluindo as unidades que já estavam no estoque –, cifra que cresceu 745% em quatro anos e meio."
E detalha o desastre dos cancelamentos de financiamentos banco a banco: "números nos balanços do Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco e Santander revelam que, juntas, as instituições tiveram aumento médio de quase R$ 2 bilhões no volume de imóveis retomados a cada ano entre 2014 e o ano passado. O ritmo continua forte em 2018 e, em apenas seis meses, bancos tomaram mais R$ 1,48 bilhão em casas e apartamentos de inadimplentes."
A líder no setor imobiliário, a Caixa, encabeça esse movimento, com cerca de 70% desse total de unidades retomadas. Em junho, eram cerca de 47 mil imóveis de clientes que, somados, valiam R$ 9,1 bilhões. Em 2016, o estoque era menos da metade: 23 mil unidades.(247)
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