Salva de tiros e o toque funeral, ritual da polícia, também foram prestados como forma de homenagem
Policiais carregavam rosas. Foto: Paulo Paiva/DP
Rosas e homenagens marcam o velório dos dois policiais militares que foram atropelados por um metrô que passava na estação Joana Bezerra, enquanto realizavam uma busca por suspeitos de atuarem em uma tentativa de homicídio. O corpo de Enéas Severino Sena, de 40 anos, e o cabo Adeildo José Alves, de 40 anos, está sendo velado na capela do Cemitério de Santo Amaro, na Zona Norte do Recife, na tarde desta quarta-feira (16). A tragédia aconteceu na noite de ontem.
Cerca de duas mil pessoas, entre elas familiares, amigos e colegas de profissão estiveram presentes. Salva de tiros e toque militar fúnebre, ritual da polícia, também foram prestados como forma de homenagem.
Salva de tiros e o toque funeral, ritual da polícia, também foram prestados como forma de homenagem. Foto: Paulo Paiva/DP
Emocionada, a esposa do policial Enéas Severino, Rute Sena, disse que o mais difícil é responder para a filha do casal, de 4 anos, onde está o pai.
De acordo com o Comandante geral da Polícia Militar Ivanildo Maranhão, o acontecimento foi uma fatalidade. A equipe do Grupo de Apoio Tático Itinerante (GATI), 16º Batalhão, realizava a operação de ultrapassar os trilhos para chegar a favela do Papelão rotineiramente e apreender armas e drogas. Um inquérito policial militar está sendo instaurado para investigação. Não houve confronto. "Eram policiais experientes, acostumados com esse tipo de policiamento e infelizmente aconteceu essa fatalidade, mas o inquérito que vai elucidar", afirmou.
Dois policiais sobreviveram. Eles foram encaminhados para o Hospital da Restauração (HR), onde foram submetidos a uma série de exames. Estão conscientes.(DP).
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