Oito de nove serviços de zeladoria - como reparos de calçadas, varrição de rua e limpeza de pichações - feitos pela Prefeitura de São Paulo tiveram queda entre janeiro e agosto, na comparação com o mesmo período em 2016. O pior desempenho foi na extensão de guias e sarjetas, com queda de 55,8% - foram 63,2 mil metros de ampliação em 2017, ante 143,1 mil no ano passado. A zeladoria é uma das principais bandeiras do prefeito João Doria (PSDB).
Os dados foram enviados pela Secretaria de Prefeituras Regionais, responsável pelas ações desse tipo, por meio da Lei de Acesso à Informação e tabulados pelo Estado. De 13 ações do tipo conduzidas pela Prefeitura, a gestão informou dados sobre nove. A pasta não detalhou números sobre a manutenção de iluminação pública, reparo de sinalização de trânsito e de praças e canteiros, além da retirada de faixas e cartazes. Das ações com números informados, só a poda de árvores teve alta no período, de 1%.
Os indicadores não melhoraram, mesmo com pelo menos 39 mutirões de zeladoria do Cidade Linda, um primeiros programas lançados por Doria. Outra frente é o Mutirão Mário Covas, de reparo de calçadas, mas a manutenção desses espaços teve queda de 36%, no total de metros quadrados.
No Cidade Linda e nos outros mutirões, Doria e secretários vão a um bairro, fazem a ação inicial de zeladoria e, nos dias seguintes, agentes terceirizados e da Prefeitura se responsabilizam por concluir o serviço.
Uma lixeira com o logotipo do Cidade Linda indica que uma academia ao ar livre - local com aparelhos de ginástica - na Avenida Luiz Dumont, no Tucuruvi, na zona norte, teve ação do programa. A grama está cortada e a calçada, varrida. Mas é do outro lado da via que o problema aparece: calçadas quebradas e mato alto atrapalham os pedestres.(247).
As informações são de reportagem de Luiz Fernando Toledo no Estado de S.Paulo.
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