Com receio de perder votos do PSDB em favor da abertura da investigação de corrupção passiva contra ele na Câmara, Michel Temer convidou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) para um jantar no Palácio do Jaburu na noite desse sábado, 29,.
Junto com o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), que cumpre pena de 15 anos de prisão em Curitiba por corrupção, Aécio e Temer formam a trinca do golpe parlamentar de 2016 que ostenta a maior rejeição da população brasileira (leia mais).
Segundo a jornalista Andréia Sadi, do G1, o jantar foi um gesto de Temer para "afagar" Aécio e apoiar, nas palavras de um aliado do peemedebista, a "retomada do protagonismo" do senador à frente do grupo de tucanos que defende o governo. Aécio, delatado por Joesley Batista, enfrenta resistência e pressão no PSDB para deixar definitivamente o comando do partido. Ele está afastado da presidência da legenda desde que a delação da JBS, envolvendo-o, veio à tona.
Temer convidou para o encontro o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Como está marcada para a próxima 4ª (2.ago), na Câmara, a votação do pedido de abertura do processo contra o presidente da República, Maia preferiu não comparecer.
Também foram chamados os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Bruno Araujo (Cidades). Estes compareceram.(247).
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