Sócrates foi condenado e assassinado, mas a história condenou quem o assassinou, seu algoz e vilão, e não a ele, porque a sua causa era justa.
E o nome do seu algoz foi
apagado da memória do mundo, enquanto o seu atravessou séculos e permanece
vivo, iluminando o pensamento universal.
Tiradentes foi condenado,
mas a história condenou quem o condenou e não a ele, porque a sua causa era
justa e os que o condenaram eram os vilões e algozes.
E seus nomes foram
apagados dos livros de história do Brasil, enquanto ele continua sendo sinônimo
de independência, generosidade e bravura.
Garcia Lorca foi
condenado e fuzilado pelos franquistas, mas quem o condenou jaz na vala comum
dos infames, enquanto suas palavras inspiram os sentimentos mais nobres através
dos tempos.
Nelson Mandela foi
condenado e preso, mas a história condenou quem o prendeu, quem o humilhou,
quem o insultou.
Ele é um símbolo
imorredouro, um patrimônio universal.
E o nome de quem o
prendeu ninguém conhece.
Lula foi condenado, mas a
história vai condenar quem o condenou, não a ele.
Porque foi condenado sem
provas. E as suas causas sempre foram justas. Ele tem um pouco de Sócrates, um
pouco de Tiradentes, de Garcia Lora, um pouco de Mandela e será para sempre
sinônimo de presidente que promoveu e estimulou a diminuição do desequilíbrio
social que vigora no país desde sempre.
E o nome de quem o
condenou será apagado dos livros de história.
Daqui a 50 anos ninguém
vai acreditar que o melhor presidente do Brasil desde a redemocratização e
líder das pesquisas da próxima eleição presidencial recebeu sentença de 9 anos
de cadeia porque teria recebido um apartamento em troca de uma suposta operação
ilícita com a Petrobrás, com base em suposições e delações inconclusas e
nenhuma prova material, nenhum documento, nenhuma escritura, nenhuma gravação
secreta, nenhuma conta no exterior.
Mas todos vão acreditar
que quem o condenou é que deveria ser condenado.
E será.
A História o condenará.
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do BILL NOTICIAS