terça-feira, 9 de maio de 2017

Juíza que proibiu ato pró Lula apaga prova de parcialidade no Facebook


Simpatizantes do ex-presidente Lula tiveram que mudar os planos de acampar em Curitiba enquanto esperam o depoimento dele ao juiz Sérgio Moro nesta quarta-feira 10 de maio devido a decisão da juíza Diele Denardin Zydek, da 5ª Vara da Fazenda Pública, que proibiu acampamentos em ruas e praças da cidade.
Os manifestantes estão tendo que se acomodar em sindicatos, hotéis e na casa de amigos e parentes.
A mídia antipetista falam em 10 mil manifestantes pró Lula, os movimentos de apoio ao ex-presidente falam em 30 a 50 mil.
A Defensoria Pública do Paraná entrou com um recurso contra a decisão da juíza em questão no Tribunal de Justiça (TJ), argumentando que proibir os acampamentos seria cerceamento à liberdade de expressão e manifestação. O TJ negou o pedido durante a tarde.
A decisão do juiz Francisco Jorge diz que deve “preponderar o interesse coletivo (…) em face da livre circulação de pessoas e do acesso ao local onde será o interrogatório”. No início da noite, a Defensoria protocolou um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A juíza Diele Zydek é também militante, nas redes sociais, contra o PT. Ou melhor, era. Antes de explicar por que, vale citar que no dia 4 de março de 2016, data da condução coercitiva do ex-presidente Lula, ela publicou em seu perfil no Facebook a seguinte frase: “a casa caiu para Lula”. Dias depois, também se manifestou contra a nomeação do ex-presidente para a Casa Civil.
A juíza em questão publicou essas opiniões em seu perfil no Facebook, no endereço abaixo.
Acessando o endereço, descobre-se que a juíza Diele Denardin Zydek, da 5ª Vara da Fazenda Pública, apagou seu perfil naquela rede social. (247).

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