sábado, 31 de março de 2018

Engenheiros alertam para risco de novos apagões no Brasil


ALERTA VERMELHO NO SISTEMA ELÉTRICO NACIONAL
(C.Geral)
Nota Pública 01/2018 – ABEE Nacional, março 2018.
O apagão ocorrido no dia 21 de março de 2018, deixando 12 estados sem energia, mesmo sob o comando do competente Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, deixa um alerta para os consumidores: do industrial, aos hospitais, até o mais simples residencial.
Para a Engenharia Brasileira que contribui com o planejamento, tomada de decisões, execução e operação do Sistema Elétrico, o apagão, foi um sinal claro de que é preciso uma parada estratégica para repensar o Modelo em curso.
Uma nota explicativa para a sociedade brasileira sobre a grave ocorrência é uma obrigação indeclinável do Governo. Mas o Governo não pode ficar só neste contexto de explicações, que na verdade objetivam minimizar os negativos efeitos políticos. São necessárias medidas estruturantes e preventivas, com base em planejamento, para que se possa evitar tais ocorrências.
A Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas – ABEE Nacional, que congrega profissionais da Engenharia Nacional, por dever de ofício, vem à público exigir muito mais.
Desde a edição da MP nº 579, em 2012, a ABEE tem acompanhado com muita preocupação o seu reflexo no Setor Elétrico, em particular nas empresas do Grupo Eletrobrás, que tiveram expressiva parte de suas receitas abruptamente ceifadas, ocasionando gigantescos prejuízos em seus balanços.
Mas os equívocos tornam a se repetir. Manifestações políticas emanadas do Governo, endereçadas à sociedade, não vão alterar a realidade do Setor.
É nossa obrigação, como instituição da sociedade civil organizada, alertar o Executivo, o Congresso Nacional, Instituições vinculadas ao segmento de energia, assim como também as Associações Representativas e de Classe,cujos objetos de atuação envolvem a questão energética, para uma série de graves ocorrências que tem contribuído para a desorganização do fornecimento de energia aos mercados consumidores.
Iniciamos nosso alerta pelo Órgão Regulador, a ANEEL, que tem sofrido contínuos e profundos cortes orçamentários, dificultando sobremaneira o exercício de sua missão institucional, que é a regulação e a fiscalização de todos aqueles agentes econômicos responsáveis pela produção, transmissão e distribuição da energia no Brasil. Outro Órgão de fundamental importância para o Sistema Elétrico Nacional é o ONS, responsável pela segurança operacional elétrica e garantia da entrega da energia com qualidade para toda a população brasileira. Mesmo com toda a sua expertise, não consegue evitar que a atuação num equipamento de proteção deixe mais de 70 milhões de pessoas sem energia, que hoje é considerada bem essencial, e por um período considerado longo.
A ausência de planejamento, a diversidade de interesses abrigados sob o pálio governamental, a descapitalização da Eletrobrás, hoje mais do que nunca, tende a desenhar um cenário caótico de eventos tais como o último apagão.
Obrigatória e urgente se torna uma reflexão sistêmica sobre as condições adversas a que está submetido o Setor Elétrico Nacional.
A crise do déficit hidrológico existente nos contratos dos geradores é o melhor exemplo. Nos referimos a não aplicação do fator GSF (Generation Scaling Factor), que por força de centenas de liminares, limitou a ANEEL de compensar 6 bilhões de reais.Os impactos são economicamente desastrosos e atingem desde o maior até o menor agente econômico gerador. Se uma solução negociada não surgir, alguns agentes serão obrigados a entregar ao poder concedente suas pequenas usinas hídricas, com impactos imprevisíveis no mercado futuro de energia.
O Modelo Energético Brasileiro tem de sofrer uma reformulação profunda e urgente, a partir de premissas que possam contemplar fatores informados pela demanda, as sucessivas crises hidrológicas, a dinâmica econômica, necessidade de infraestrutura técnica atualizada, antes que o açodado e desastrado movimento do Governo Federal pela venda do Grupo Eletrobrás se consolide.
A iniciativa do Executivo, cuja única finalidade é cobrir o seu déficit fiscal, cuja sangria é absurdamente contínua, está em debate no Congresso Nacional. O governo comete o erro capital de não levar em consideração a necessidade premente de, em primeiro lugar, rever o Modelo Energético vigente, para, posteriormente, se pensar no gerenciamento do Setor Elétrico. Sem se saber as dimensões e as interconectividades do que se tem a gerenciar, esse gerenciamento é impossível. Então, pensar em privatização, seja lá o nome que se dê, se torna um ato insano, senão um descalabro completo.
Hoje nós temos um Congresso Nacional onde boa parte dele é constituído por representantes que não tem as mínimas condições de avaliar a grandeza do Grupo ELETROBRAS e sua dimensão estratégica para o Estado Brasileiro. Seja pelo papel de atuar como agente moderador na fixação tarifária, seja atuando na geração e transmissão estruturante a longas distâncias,cobrindo as vastas dimensões continentais do país.
O Governo se esquece, para se dizer o mínimo, da relevantíssima questão hídrica Nacional e sua integração com o meio ambiente.
É temerário pensar-se em alienar tamanho patrimônio, que traz agregado a si enormes reservas hídricas, antes de se ter equacionado adequada e suficientemente o uso múltiplo das águas, de que se servem inúmeros agentes econômicos que da água sobrevivem ou produzem outros bens.
É inaceitável a linha adotada pelo Governo, detido tão somente nas vãs explicações meramente operacionais e limitadas a discutir a “falha”, ou não, de um simples equipamento de segurança, tecnicamente projetado pela engenharia para proteger o sistema. Omite-se totalmente em não debater as consequências óbvias e a dimensão do prejuízo imposto a economia nacional, por conta da ausência de um planejamento operacional que possa evitar tais incidentes. Da maneira como a situação está posta, torna-se impossível medir o resultado do déficit de energia ocorrido nos 12 estados brasileiros.
Para os Engenheiros Eletricistas representados pela ABEE Nacional, é preciso interagir com o processo de renovação política que se inaugurará com a instauração do processo eleitoral desse ano. Urge a necessidade de uma expressiva renovação qualitativa do Congresso Nacional, de forma que o Modelo Energético implantado no Setor Elétrico, seja profundamente reestruturado.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHEIROS ELETRICISTAS – ABEE Nacional.

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LULA, OPERÁRIO EM CONSTRUÇÃO: TRECHOS INÉDITOS DA ATIVIDADE POLÍTICA DE LULA NOS ANOS 80


Por Gustavo Conde
Confira em primeira mão discursos de Lula dos anos 80, extraídos do arquivo pessoal do cineasta Celso Maldos; Maldos gravou quase todos os discursos de Lula nos anos 80, com sua antiga câmera de vídeo; acompanhou-o em caravanas e viagens por todo o país, São Paulo, Mato Grosso, Rondônia, Acre, Amazonas e Pará. São 200 horas de texto, um arquivo absolutamente precioso e patrimônio absoluto da história brasileira.

A verve, a sintaxe, a vertigem dos sentidos, a assertividade, a confiança, a transparência, a lealdade, a objetividade, o conceito, a denúncia, a solidariedade, a coragem, o humano, o recurso, o ritmo, o chamamento, a educação, as reiterações, os paralelismos, a gramática, a concatenação precisa das ideias, a prolixidade, a não-afetação, a retórica popular (e não a clássica, obsoleta), a narrativa, a dicção, o timbre, a ternura.
Tudo isso compõe um fragmento inédito (abaixo, em primeira mão) de um discurso de Lula dos anos 80, extraído do arquivo pessoal do cineasta Celso Maldos. Maldos gravou quase todos os discursos de Lula nos anos 80, com sua antiga câmera de vídeo.
Acompanhou-o em caravanas e viagens por todo o país, São Paulo, Mato Grosso, Rondônia, Acre, Amazonas e Pará. São 200 horas de texto, um arquivo absolutamente precioso e patrimônio absoluto da história brasileira.
Maldos relata que ganhou a câmera do próprio Lula, em 1982, uma Panasonic PK 700 VHS que Lula havia ganho de um grupo de católicos do Canadá. Maldos era fotógrafo e Lula precisava de alguém para captar imagens e mobilizações. Os dois foram apresentados por Frei Betto, um amigo em comum. 
O trecho faz parte do primeiro comício pelas diretas em São Paulo, na Praça Charles Müller, em novembro de 1983. O discurso todo é impressionante. Lula tinha 38 anos (provavelmente, energia de 30 e tesão de 20 também - parece que isso não muda).
Lula evocava, ali, todas as questões importantes do Brasil e da América Latina de improviso, com extrema precisão e memória. Vai enfileirando os dados, as necessidades comuns do povo brasileiro e o esgotamento da ditadura militar.
Seu uso da sintaxe é único. Ele reitera argumentos através de sequências sintaticamente gêmeas e vai sobrepondo uns aos outros de maneira a formar um tecido coeso e indestrutível linguisticamente. Ou: o discurso de Lula também é forte. É trançado, é amarrado, tem muita densidade de sentido.
Essa breve análise é só um aperitivo do que está por vir na cena editorial. Celso Maldos organiza um livro com toda essa massa de discursos inéditos de Lula, livro do qual tenho o privilégio de participar como um dos colaboradores.
Degustem o trecho.
"É bem verdade que às vezes falar não resolve nada. Mas se falar não resolve, ficar de cabeça baixa em casa resmungando com a mulher resolve menos ainda. Por isso, a gente vai continuar chamando todos vocês, todos em praça pública. Vamos mostrar a essas autoridades, vamos mostrar à opinião pública brasileira que nós, trabalhadores, que os intelectuais, que os pequenos empresários, que os profissionais liberais, e que os estudantes, e que as donas de casa, e que o movimento sindical, e que milhões de desempregados desse país, e que milhões de bóias-frias, são muito mais fortes do que a força das metralhadoras, do que a força dos canhões. E vamos conquistar as eleições diretas nesse país. Pra acabar com a fome, pra acabar com o desemprego e pra garantir a cada um de nós o direito à sobrevivência, o direito a voltar a sorrir, o direito a voltar a conversar, o direito a encontrar com os companheiros." *
* Lula, no Primeiro Ato pelas Diretas em São Paulo. Novembro de 1983.

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Em nota, Hospital Universitário de Petrolina comunica que a unidade está superlotada e impossibilitada de receber novos pacientes


(C.Geral)


Com objetivo de esclarecer à população, autoridades e mídia sobre os problemas enfrentados pelo HU-Univasf, no que diz respeito aos fatores externos que tem influenciado negativamente nossa prestação de serviços, principalmente no que tange à sobrecarga sofrida pelo hospital ao receber a demanda por atendimento em média e alta complexidade de mais de cinquenta municípios do Vale do São Francisco;
Pretendendo sensibilizar a opinião pública e instituições reguladoras para discutir e buscar soluções visando à garantia do atendimento público de qualidade para os nossos usuários; e ainda considerando o período de recesso em que se vivenciam “festividades pascais”, tradicionalmente na nossa região com alta sinistralidade em acidentes e agressões;
O Hospital Universitário, exercendo seu compromisso com a transparência e responsabilidade pública, informa que desde a noite passada (29/03), encontra-se com toda a infraestrutura de suporte à vida (nas Salas de Emergência e Unidade de Tratamento Intensivo) totalmente ocupada e sobrecarregada, estando, portanto, impossibilitado de receber pacientes que requeiram ventilação mecânica ou estejam na iminência de necessitar de entubação e consequente ventilação mecânica.
Informamos ainda que a Central Interestadual de Regulação de Leitos (CRIL) e a Rede
Interestadual Pernambuco e Bahia (PEBA) já foram comunicados sobre esta situação assim como suas possíveis consequências e estão cientes da total extrapolação da capacidade de atendimento hospitalar que hoje se reflete em uma taxa de ocupação de quase 150%. UNIDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – HU-UNIVASF.

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Caminhão carregado com madeira irregular é apreendido pela PRF em Salgueiro

Caminhão apreendido pela PRF em Salgueiro-PE. (Foto: Divulgação)


   (C.Britto)


Um caminhão carregado com 36 m³ de madeira irregular foi apreendido, na quinta-feira (29), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). O caminhão estava abandonado na BR-116, quando foi recolhido para o pátio de veículos em Salgueiro (PE), no Sertão Central.
Ao verificar o compartimento de carga do caminhão, os policias encontraram uma grande quantidade de madeira serrada, sem a Guia Florestal. O documento é obrigatório para o transporte de produtos dessa natureza.
O proprietário do veículo foi localizado e apresentou apenas uma nota fiscal eletrônica. Ele informou que a carga havia saído do Pará, na região Norte do país, com destino a cidade de João Pessoa, na Paraíba.
O homem foi encaminhado junto com o veículo à Delegacia de Polícia Civil da região. Quem transporta madeira sem licença válida para a viagem, está sujeito a pena de detenção, de seis meses a um ano, e multa.

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Você sabia que o Coração e Rins estão Interligados?

À Sua Saúde – JBlog – Jornal do Brasil
Resultado de imagem para MEDICO FLAVIO CULHER PALHEIRO
Dr. Flávio Cure Palheiro
  
 (Jornal do Brasil)

A disfunção cardíaca e renal freqüentemente coexistem, e uma gera a outra. A associação é denominada síndrome cardiorrenal. Um subtipo, síndrome cardiorrenal aguda, é descrito como um cenário clínico em que o agravamento agudo da função cardíaca leva à lesão renal aguda.
A síndrome cardiorrenal aguda é comum e muitas vezes culmina a visitas a emergências e hospitalização. Nossa compreensão dos mecanismos hemodinâmicos dessa condição está avançando. A correção da hipervolemia é a base da terapia.
A função cardíaca e renal são intrinsecamente interdependentes, e a falha de um dos órgãos resulta na lesão do outro. Esse círculo vicioso tende a piorar se não tratado.
Síndromes cardiorrenais são um grupo de distúrbios ligados ao coração e rins. São classificadas identificando se o problema é agudo ou crônico e se o problema primário está no coração (síndrome cardiorrenal), nos rins (síndrome reno cárdica) ou em outro órgão (síndrome cardiorrenal secundária) .

Tipos de Disfunção cardíaca aguda:
Embora essas definições ofereçam uma boa descrição geral, é necessário esclarecer melhor a natureza da disfunção orgânica. A disfunção renal aguda pode ser definida de forma inequívoca usando as classificações AKIN (Rede de Lesão Renal Aguda) e RIFLE(risco, lesão, falha, perda da função renal e doença renal terminal).
A disfunção cardíaca aguda, por outro lado, é um termo ambíguo que abrange 2 condições clinica e fisiopatologicamente distintas: choque cardiogênico e insuficiência cardíaca aguda.
Choque cardiogênico: 
É caracterizado por um comprometimento catastrófico da função da bomba cardíaca, levando à hipoperfusão global grave o suficiente para causar danos sistêmicos aos órgãos.  O índice cardíaco no qual os órgãos começam a falhar varia em diferentes casos, porém abaixo de 1,8L/min/m2 é considerado choque cardiogênico.
Insuficiência cardíaca:
A insuficiência cardíaca aguda, por outro lado, é definida como sinais ou sintomas de insuficiência cardíaca congestiva que pioram rapidamente devido ao agravamento da congestão pulmonar ou sistêmica. A hipervolemia é a principal característica da insuficiência cardíaca aguda, enquanto os pacientes com choque cardiogênico podem ser hipervolêmicos, normovolêmicos ou hipovolêmicos. Embora o rendimento cardíaco possa ser discretamente reduzido em alguns casos de insuficiência cardíaca aguda, a perfusão sistêmica é suficiente para manter a função do órgão.
Essas duas condições causam lesão renal por mecanismos distintos e têm implicações terapêuticas inteiramente diferentes.  Acredita-se que a perfusão renal reduzida devido à congestão venosa renal seja o principal mecanismo hemodinâmico de lesão renal na insuficiência cardíaca aguda.
Por outro lado, no choque cardiogênico, a perfusão renal é reduzida devido a um declínio crítico da função da bomba cardíaca.
Patofisiologia da síndrome cardiorrenal aguda: 
Múltiplos mecanismos têm sido implicados na fisiopatologia da síndrome cardiorrenal.
A hiperatividade simpática é um mecanismo compensatório na insuficiência cardíaca e pode ser agravada se o débito cardíaco for ainda mais reduzido. Seus efeitos incluem constrição de arteríolas aferentes e eferentes, causando redução da perfusão renal e aumento da reabsorção tubular de sódio e água.
O sistema renina-angiotensina-aldosterona é ativado em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva estável e pode ser ainda mais estimulado em um estado de redução da perfusão renal, que é uma característica da síndrome cardiorrenal aguda. Sua ativação pode causar mais retenção de sal e água.
No entanto, os mecanismos hemodinâmicos diretos provavelmente desempenham o papel mais importante e têm implicações óbvias no diagnóstico e na terapêutica.
Pressão venosa elevada e a não redução do débito cardíaco causam lesão renal.

A visão clássica era que a disfunção renal na insuficiência cardíaca aguda era causada pela redução do fluxo sangüíneo renal devido à falha do funcionamento da bomba cardíaca. O débito cardíaco pode ser reduzido na insuficiência cardíaca aguda por várias razões, como fibrilação atrial, infarto do miocárdio ou outros processos.
Porém, a redução do débito cardíaco tem um papel mínimo na patogênese da lesão renal na insuficiência cardíaca aguda. Como prova disso, a insuficiência cardíaca aguda nem sempre está associada à redução do débito cardíaco.
Mesmo que o índice cardíaco (débito cardíaco dividido pela área de superfície corporal) seja moderadamente reduzido, o fluxo renal não é afetado, graças aos mecanismos autorregulatórios renais eficazes.
Portanto, a menos que o desempenho cardíaco seja comprometido o suficiente para causar choque cardiogênico, o fluxo sanguíneo renal geralmente não muda significativamente com a redução do débito cardíaco.
Como congestão venosa prejudica o rim? 
Em vista da evidência clínica atual, o foco mudou para a congestão venosa renal. De acordo com a lei de Poiseuille, o fluxo sanguíneo através dos rins depende do gradiente de pressão (pressão alta no lado arterial, pressão baixa no lado venoso). O aumento da pressão venosa renal causa redução da pressão de perfusão renal. Esse é um importante mecanismo hemodinâmico da síndrome cardiorrenal aguda.
A congestão renal também pode afetar a função renal por meio de mecanismos indiretos. Por exemplo, pode causar edema intersticial renal, que pode então aumentar a pressão intratubular, reduzindo assim o gradiente de pressão transglomerular.
Outras manifestações importantes da congestão sistêmica são a congestão esplâncnica e intestinal, que podem levar ao edema intestinal e menos frequentemente à ascite. Essa condição leva ao aumento da pressão intra-abdominal, que pode comprometer ainda mais a função renal, comprimindo as veias renais e os ureteres. O descongestionamento e a paracentese sistêmica podem ajudar a aliviar esse problema.
Diagnóstico e avaliação clínica:

Pacientes com síndrome cardiorrenal aguda apresentam características clínicas de congestão pulmonar ou sistêmica (ou ambas) e lesão renal aguda.
Pressões elevadas do lado esquerdo são geralmente, mas nem sempre, associadas a pressões elevadas no lado direito. Em um estudo de 1.000 pacientes com insuficiência cardíaca avançada, uma pressão de cunha capilar pulmonar de 22 mmHg ou mais teve um valor preditivo positivo de 88% para uma pressão atrial direita de 10 mmHg ou mais. Portanto, a apresentação clínica pode variar dependendo da localização (pulmonar, sistêmica ou ambas) e do grau de congestão.
Os sintomas de congestão pulmonar incluem agravamento da dispnéia aos esforços e ortopnéia; crepitações bilaterais podem ser ouvidas no exame físico se houver edema pulmonar.
Congestão sistêmica pode causar edema periférico significativo e ganho de peso. A distensão venosa jugular pode ser notada. Oligúria pode estar presente devido à disfunção renal; os pacientes em terapia diurética de manutenção freqüentemente notam sua falta de eficácia.
Sinais de insuficiência cardíaca aguda em uma metanálise de 22 estudos, concluíram que as características que mais sugerem insuficiência cardíaca aguda são:
– História de dispnéia paroxística noturna.
– Um terceiro som do coração.
– Evidência de congestão venosa pulmonar na radiografia de tórax.
As características que sugeriram mais fortemente que o paciente não apresentasse insuficiência cardíaca aguda foram:
– Ausência de dispnéia de esforço.
– Ausência de estertores.
– Ausência de evidência radiográfica de cardiomegalia. 

Os pacientes podem apresentar sem algumas dessas características clínicas clássicas, e o diagnóstico de insuficiência cardíaca aguda pode ser desafiador. Por exemplo, mesmo que as pressões do lado esquerdo sejam muito altas, o edema pulmonar pode estar ausente devido ao remodelamento vascular pulmonar na insuficiência cardíaca crônica.
A cateterização da artéria pulmonar revela pressões de enchimento cardíacas elevadas e pode ser usada para guiar a terapia, mas as evidências clínicas questionam o seu uso rotineiro.
Eletrólitos urinários (excreção fracionada de sódio <1% e excreção fracionada de uréia <35%) frequentemente sugerem uma forma pré-renal de lesão renal aguda, uma vez que os distúrbios hemodinâmicos na síndrome cardiorrenal aguda reduzem a perfusão renal.
Os marcadores biológicos da parada do ciclo celular, como a proteína de ligação ao fator de crescimento semelhante à insulina na urina e o inibidor tecidual da metaloproteinase, recentemente demonstraram identificar pacientes com insuficiência cardíaca aguda com risco de desenvolver síndrome cardiorrenal aguda. 
Síndrome Cardiorrenal Aguda vs Lesão Renal por Hipovolemia:
A principal alternativa no diagnóstico diferencial da síndrome cardiorrenal aguda é a lesão renal por hipovolemia. Os pacientes com insuficiência cardíaca estável geralmente apresentam hipervolemia leve no início do estudo, mas podem se tornar hipovolêmicos devido à terapia diurética superagressiva, diarréia grave ou outras causas.
Embora o nível da hidratação dos pacientes nessas duas condições sejam opostos, eles podem ser difíceis de distinguir. Em ambas as condições, eletrólitos na urina sugerem uma lesão renal aguda pré-renal. Uma história recente de perdas de fluidos ou uso excessivo de diuréticos pode ajudar a identificar a hipovolemia. Se disponível, a análise de mudanças recentes de peso podem ser vitais para o diagnóstico correto. 

O diagnóstico errôneo de síndrome cardiorrenal aguda como lesão renal aguda induzida por hipovolemia pode ser catastrófico. Se a depleção de volume for erroneamente julgada como sendo a causa da lesão renal aguda, a administração de fluidos pode piorar ainda mais a função cardíaca e renal. Isso pode perpetuar o círculo vicioso que já está em jogo. A falta de recuperação renal pode levar a uma maior administração de fluidos.
Tratamento:
Remoção de fluidos com diurese ou ultrafiltração é a base do tratamento. Outros tratamentos, como os inotrópicos, são reservados para pacientes com doença resistente.
Diuréticos: 
O objetivo da terapia na síndrome cardiorrenal aguda é alcançar a diurese agressiva, tipicamente usando diuréticos intravenosos. Os diuréticos de alça são a classe mais potente de diuréticos e são os fármacos de primeira linha para essa finalidade. Outras classes de diuréticos podem ser usadas em conjunto com diuréticos de alça; no entanto, usá-los por si só não é eficaz nem recomendado.
A resistência a diuréticos em doses usuais é comum em pacientes com síndrome cardiorrenal aguda. Vários mecanismos contribuem para a resistência a diuréticos nesses pacientes.
 Ultrafiltração: 
A ultrafiltração venovenosa (ou aquaférese) emprega um circuito extracorpóreo, semelhante ao usado na hemodiálise, que remove o fluido iso-osmolar a uma taxa fixa.
Os sistemas de ultrafiltração mais recentes são portáteis, podem ser usados ​​com acesso venoso periférico e requerem cuidados e supervisão mínimos.
Embora a ultrafiltração pareça uma alternativa atraente à diurese na insuficiência cardíaca aguda, os estudos ainda são inconclusivos.
Inotrópicos:
Inotrópicos como dobutamina e milrinona são tipicamente usados ​​em casos de choque cardiogênico para manter a perfusão orgânica. Há uma razão fisiológica para o uso de inotrópicos na síndrome cardiorrenal aguda, especialmente quando as estratégias mencionadas não conseguem superar a resistência à diuréticos.

Os inotrópicos aumentam o débito cardíaco, melhoram o fluxo sanguíneo renal, melhoram o débito ventricular direito e assim, aliviam a congestão sistêmica. Esses efeitos hemodinâmicos podem melhorar a perfusão renal e a resposta aos diuréticos. No entanto,  evidências clínicas ainda são escassas.
Vasodilatadores:
Vasodilatadores como nitroglicerina, nitroprussiato de sódio e hidralazina são comumente usados ​​em pacientes com insuficiência cardíaca aguda, embora a evidência clínica que sustenta seu uso seja fraca.
Fisiologicamente, a dilatação arterial reduz a pós-carga  podendo ajudar a aliviar a congestão pulmonar; e a venodilatação aumenta a capacitância e reduz a pré-carga. Em teoria, os venodilatadores, como a nitroglicerina, podem aliviar a congestão venosa renal em pacientes com síndrome cardiorrenal aguda, melhorando a perfusão renal.
No entanto, o uso de vasodilatadores é freqüentemente limitado por seus efeitos adversos, sendo o mais importante a hipotensão. Isto é especialmente relevante à informação dos dados recentes que identificam a redução da pressão arterial durante o tratamento da insuficiência cardíaca aguda como um fator de risco independente para o agravamento da função renal.
Estratégias preventivas:
Várias estratégias podem ser usadas para prevenir a síndrome cardiorrenal aguda.
Um regime diurético ambulatorial ideal para evitar a hipervolemia é essencial.
Pacientes com insuficiência cardíaca congestiva avançada devem ser acompanhados de perto em clínicas de insuficiência cardíaca dedicadas até que seu regime diurético seja otimizado.
Os doentes devem ser aconselhados a verificar regularmente o seu peso e a procurar aconselhamento médico caso detectem um aumento do seu peso ou uma redução na sua produção de urina.
É importante ficar atento aos sinais e sintomas de seu organismo.
Para mais informações procure o seu médico.
 (FONTE:CLEVELANDCLINICJOURNAL.).

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Pernambuco terá sua primeira prisão federal


O governador Paulo Câmara e o ministro Raul Jungmann assinaram ontem o termo entre o governo de Pernambuco e o Ministério da Segurança Pública para federalizar a Unidade III do Centro de Integrado de Ressocialização (CIR) de Itaquitinga. Com a assinatura do protocolo de transferência, o governo federal passa a ser responsável pela conclusão das obras da unidade, que se encontra 62% construída, além de sua administração e manutenção, tornando-a a primeira instalação carcerária federal em Pernambuco.
O local irá receber presos do regime fechado e será objeto de um investimento de R$ 25 milhões. A estrutura e o número de vagas serão adequadas pela União de acordo com as necessidades do novo projeto. O encontro aconteceu ontem pela manhã, no Palácio do Campo das Princesas, no Recife.
Hoje (ontem), avançamos numa parceria que estava sendo construída com o governo federal para a questão do complexo prisional de Itaquitinga. Todos nós sabemos que era uma parceria público-privada, a qual o parceiro privado não conseguiu terminar e o estado assumiu. Um pavilhão já está pronto, outro está em obra e, agora, em parceria com o governo federal, nós vamos concluir os demais pavilhões. E isso vai ser importante para o sistema de ressocialização de Pernambuco, a partir do momento que vamos ter um presídio federal aqui no nosso estado. E isso vai também ao encontro da nossa política, da nossa forma de tratar a segurança pública”, destacou o governador do estado.
Vagas
O ministro Raul Jungmann detalhou como o Centro Integrado passará a funcionar com a federalização de uma das unidades prisionais. “Todo o complexo de Itaquitinga funcionará com os sistemas prisionais federal e estadual. A unidade federal terá aproximadamente 500 vagas e nós vamos investir um total de R$ 25 milhões para a conclusão das obras. E eu acredito que isso seja decisivo, porque na área prisional nós temos um dos grandes gargalos da segurança pública no Brasil hoje. E, de fato, essa ampliação é muito significativa e vem favorecer exatamente a segurança de Pernambuco, que é o que todos nós desejamos”, frisou. (Fonte: Diário de PE).

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Advogado de Temer afirma que presidente está 'muito aborrecido' com prisões de amigos

O empresário José Yunes, o coronel João Baptista Lima Filho, e o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi foram presos nas quintaO empresário José Yunes, o coronel João Baptista Lima Filho, e o ex-ministro da Agricultura 
Wagner Rossi foram presos nas quinta
Após um almoço na sexta-feira, 30, com o presidente Michel Temer, seu advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira disse que o Temer está "muito aborrecido" e "constrangido" com prisões dos seus amigos, o empresário José Yunes e o coronel João Baptista Lima Filho, e do ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi, na quinta.
"Um verdadeiro processo kafkiano. O presidente está muito aborrecido com as prisões, constrangido, solidário a eles todos, homens de idade", disse Mariz, após almoço no Palácio da Alvorada. O encontro ocorreu um dia depois de o presidente ter seus amigos próximos presos.
O criminalista nega, contudo, que tenha conversado com o presidente sobre uma possível estratégia para se blindar da Operação Skala, que na quinta prendeu Rossi, Yunes e o coronel Lima. Aliados temem que a operação seja um prenúncio de uma terceira denúncia. "O presidente não foi atingido pela operação, logo não há porque peticionarmos nos autos", afirmou.
O advogado criticou a Procuradoria, a polícia e a magistratura, como um todo, que, segundo diz, estariam sempre mobilizados para "dar a impressão" de que Temer é alvo das investigações. "Há uma grande estupefação por parte do presidente, de minha parte e de toda a equipe em face dessa insistência, dessa obstinação em querer imputar a ele a prática de um crime", concluiu. 

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Armado, homem pula muro de residência e deixa moradores em apuros em loteamento de Petrolina

(Foto: Ilustração)

Uma família do Loteamento Santa Bárbara, zona norte de Petrolina, passou por momentos de apuros, na madrugada de ontem (30). O motivo foi que um homem armado pulou o muro da residência e ficou no local até a chegada da polícia, quando foi preso.
Mas, antes disso acontecer, houve uma mobilização –  para não dizer uma peregrinação – dos parentes dos donos da casa para conseguir que a polícia fosse até o local. Em mensagem a este Blog, a mãe da dona da casa disse que procurou ajuda no posto policial do José e Maria e não conseguiu, pois, segundo ela, um policial que estava no local alegou que “estava em horário de descanso“.
Desesperados, eles saíram em busca de ajuda. Quando estavam se deslocando para o local, encontraram uma equipe de policiais da Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas (Rocam), que foram até o local.
Durante abordagem ao suspeito, foi encontrado na sua cintura um coldre de arma de fogo e uma pochete contendo varias munições de calibre 38. Depois, foram feitas buscas no quintal e encontraram uma arma dentro de uma máquina de lavar roupas. A arma estava municiada com seis cartuchos.
O invasor – que se disse vigilante – declarou que a arma é de sua propriedade e que teria invadido a residência porque um carro e uma motocicleta teria o seguido para ceifar sua vida. Todos os envolvidos foram conduzidos à Delegacia, para os devidos esclarecimentos. (Fonte:C.Britto).

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Prisão de amigos arrasa plano de Temer


A um só tempo, a prisão de dois dos amigos mais próximos de Michel Temer estraçalhou a tentativa do Planalto de criar um ambiente minimamente favorável a especulações sobre sua candidatura à reeleição e reacendeu o fantasma de nova denúncia criminal. Pior: o cerco se fechou no momento mais frágil da relação dele com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Arremessado ao corner, Temer pode se recolher ou dobrar a aposta. Quem o conhece fica com a segunda opção.
Se a PGR oferecer outra queixa contra Temer, Maia (DEM-RJ) assumirá novamente o posto de árbitro do processo. Com uma queda do emedebista, o democrata, sucessor natural e pré-candidato à Presidência, poderia concorrer com a máquina do governo sob seu controle.
Aliados do presidente tentam conter a animação do grupo de Maia com o discurso de que fortalecer o democrata não interessaria ao PSDB e a todos os partidos que têm candidato próprio ao Planalto. Ou seja, não seria tão fácil conseguir 342 votos para afastar Temer.  (Daniela Lima – Folha Painel).

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Governo de PE decreta estado de emergência em 52 cidades: Petrolina, Afrânio, Dormentes e Lagoa Grande na relação

Perdas na agropecuária foram consideradas pelo governo de Pernambuco para decretar situação de emergência em 52 municípios (Foto: Jonathan Lins/G1)
Perdas na agropecuária foram consideradas pelo governo de Pernambuco para decretar situação de emergência em 52 municípios (Foto: Jonathan Lins/G1)


(C.Geral)

O governo de Pernambuco decretou, nessa quarta-feira (28), situação de emergência em 52 cidades do Sertão do estado devido à estiagem. A determinação, publicada no Diário Oficial do Estado, é válida por 180 dias a partir da data de publicação.
Segundo a administração estadual, o decreto considera que os habitantes dos municípios contemplados “não têm condições satisfatórias de superar os danos e prejuízos provocados pelo evento adverso, haja vista a situação socioeconômica desfavorável da região”. As perdas na agropecuária também foram levadas em consideração, segundo o decreto.
Ainda no texto, as medidas necessárias para combater a situação de emergência nesse grupo de municípios serão adotadas por órgãos estaduais competentes para atuação específica nesses casos.

Confira a lista de municípios de PE em situação de emergência:

  • Afogados da Ingazeira
  • Afrânio
  • Araripina
  • Arcoverde
  • Belém do São Francisco
  • Betânia
  • Bodocó
  • Brejinho
  • Cabrobó
  • Carnaíba
  • Carnaubeira da Penha
  • Cedro
  • Custódia
  • Dormentes
  • Exu
  • Flores
  • Floresta
  • Granito
  • Ibimirim
  • Iguaracy
  • Inajá
  • Ingazeira
  • Ipubi
  • Itacuruba
  • Itapetim
  • Jatobá
  • Lagoa Grande
  • Manari
  • Mirandiba
  • Orocó
  • Ouricuri
  • Parnamirim
  • Petrolândia
  • Petrolina
  • Quixabá
  • Salgueiro
  • Santa Cruz
  • Santa Cruz da Baixa Verde
  • Santa Filomena
  • Santa Maria da Boa Vista
  • Santa Terezinha
  • Serra Talhada
  • Serrita
  • Sertânia
  • Solidão
  • Tabira
  • Tacaratu
  • Terra Nova
  • Trindade
  • Triunfo
  • Tuparetama
  • Verdejante



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Planalto diz que investigação é “tentativa de destruir reputação” de Temer

Presidente Michel Temer. (Foto: Reprodução)
  (C.Britto)

O presidente Michel Temer divulgou há pouco nota em que afirma ser vítima de uma trama para impedir sua candidatura à reeleição e nega que a empresa Rodrimar, da qual é suspeito de receber propina, tenha sido beneficiada com a edição do chamado Decreto dos Portos, no ano passado. Segundo o comunicado da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, “todas as áreas da Rodrimar serão relicitadas“.
A mais rasa leitura do decreto teria enterrado, no ano passado, o pedido de abertura de tal investigação pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot. O fato é que a Rodrimar não se encaixa neste parágrafo, neste artigo, no todo do decreto ou na sua interpretação, por mais ampla que se queira, conforme despacho do Ministério dos Transportes: “Conclui-se que as disposições do decreto número 9048/17 não se aplicam aos contratos da empresa Rodrimar S/A“.
O presidente afirma, no texto, que os investigadores não têm “fatos reais a investigar” e “tentam criar narrativas que gerem novas acusações“. “Buscam inquéritos arquivados duas vezes pelo Supremo Tribunal Federal, baseados em documentos forjados e já renegados formalmente à justiça“, afirma o texto.
O Planalto também citou a pré-candidatura de Temer à reeleição como argumento para o que chama de “tentativa de destruir a reputação” do presidente. O governo diz que “o atropelo dos fatos e da verdade busca retirar o presidente da vida pública”. “Bastou a simples menção a possível candidatura para que forças obscuras surgissem para tecer novas tramas sobre velhos enredos maledicentes. No Brasil do século XXI, alguns querem impedir candidatura.
A Presidência também criticou, sem citar nomes, as prisões temporárias decretadas contras três aliados do emedebista: o advogado e ex-assessor José Yunes, o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi e o ex-coordenador de campanhas eleitoras João Baptista Lima Filho, coronel da reserva da Polícia Militar de São Paulo.
Usam métodos totalitários, com cerceamento dos direitos mais básicos para obter, forçadamente, testemunhos que possam ser usados em peças de acusação“, diz o comunicado.
Leia a íntegra da nota oficial:
“Nota oficial
O decreto dos portos, sob o qual está amparada a investigação sobre supostos benefícios à empresa Rodrimar, diz literalmente em seu Artigo 47-A, § 3º:
“O disposto neste artigo não se aplica aos contratos firmados antes da vigência da Lei 8.830, de 25 de fevereiro de 1993”.
A mais rasa leitura do decreto teria enterrado, no ano passado, o pedido de abertura de tal investigação pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot. O fato é que a Rodrimar não se encaixa neste parágrafo, neste artigo, no todo do decreto ou na sua interpretação, por mais ampla que se queira, conforme despacho do Ministério dos Transportes: “Conclui-se que as disposições do decreto número 9048/17 não se aplicam aos contratos da empresa Rodrimar S/A”.
Tal decreto nasceu após criação de grupo de trabalho pelo Ministério dos Transportes que realizou amplo e público debate, em reuniões que ocorreram entre setembro de 2016 e maio de 2017. Todas as áreas da Rodrimar serão relicitadas.
Sem ter fatos reais a investigar, autoridades tentam criar narrativas que gerem novas acusações. Buscam inquéritos arquivados duas vezes pelo Supremo Tribunal Federal, baseados em documentos forjados e já renegados formalmente à justiça, e mais uma vez em entrevista à revista Veja deste final de semana.
Tentam mais uma vez destruir a reputação do presidente Michel Temer. Usam métodos totalitários, com cerceamento dos direitos mais básicos para obter, forçadamente, testemunhos que possam ser usados em peças de acusação. Repetem o enredo de 2017, quando ofereceram os maiores benefícios aos irmãos Batista para criar falsa acusação que envolvesse o presidente. Não conseguiram e repetem a trama, que, no passado, pareceu tragédia, agora soa a farsa.
O atropelo dos fatos e da verdade busca retirar o presidente da vida pública, impedi-lo de continuar a prestar relevantes serviços ao país, como ele fez ao superar a mais forte recessão econômica da história brasileira. Bastou a simples menção a possível candidatura para que forças obscuras surgissem para tecer novas tramas sobre velhos enredos maledicentes. No Brasil do século XXI, alguns querem impedir candidatura. Busca-se impedir ao povo a livre escolha. Reinterpreta-se a Constituição, as leis e os decretos ao sabor do momento. Vê-se crimes em atos de absoluto respeito às leis e total obediência aos princípios democráticos. Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República
(Fonte: Jornal do Brasil)

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