Nela, o ex-presidente defendeu a aliança com Geraldo Alckmin e o diálogo com o presidente do Banco Central
A entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos veículos de comunicação da mídia independente, como o Brasil 247, foi recebida com entusiasmo pelo chamado "mercado", trazendo como efeitos diretos a queda do dólar e das taxas de juros no Brasil. Tal fenômeno foi reconhecido pelo jornal Valor Econômico, maior publicação dedicada à economia, finanças e negócios do País.
"Embora Lula não tenha feito nenhum aceno ao mercado financeiro em relação ao seu programa econômico, seus comentários, em combinação com uma recuperação parcial do apetite ao risco no exterior, influenciaram os mercados. A moeda americana foi negociada abaixo dos R$ 5,50 pela primeira vez em dois meses. A queda de juros intensificou-se ao fim da manhã e ao longo da tarde e as taxas foram as mínimas do dia. O Ibovespa, que já operava em alta, renovou suas máximas intradiárias, passando a saltar 1,79% aos 108.571 pontos", escreveu o jornalista André Guilherme Vieira.
“Isso pode ser visto como um sinal moderado de Lula e, portanto, positivo para os ativos”, aponta um profissional do mercado. Durante as falas do ex-presidente, o dólar foi às mínimas do dia e chegou à casa de R$ 5,46. 247