segunda-feira, 16 de julho de 2018

PRESO HÁ 100 DIAS, LULA REAFIRMA: NÃO SE PODE PRENDER UMA IDEIA

Claudio Kbene

Lula avisou: “não se pode prender uma ideia”. Cem dias após trancarem a ideia de um Brasil melhor em uma masmorra em Curitiba, a inabalável liderança de Lula nas pesquisas eleitorais demonstra um recado claro da maioria do povo brasileiro, que confia no ex-presidente como a única liderança capaz de reconstruir um país arrasado pelo golpe. Ontem, Eduardo Suplicy passou pela vigília. Leia mais no Boletim da Resistência Democrática:
Boletim 147 - Comitê em Defesa de Lula e da Democracia
Direto de Curitiba - 15/7/2018 - 22h
1-Neste domingo (15) completam-se 100 dias da prisão política de Luiz Inácio Lula da Silva na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. O Partido dos Trabalhadores, a comunidade jurídica e entidades de defesa do Estado de Direito já denunciaram ao Brasil e ao mundo o caráter político da prisão de Lula. Já apontaram todas as medidas de exceção tomadas durante seu processo judicial. Já mostraram toda a parcialidade de seu julgador, o juiz Sérgio Moro, que sequer se preocupa em esconder suas preferências partidárias, seu desejo cruzadista de combater Lula, o PT e tudo que ambos representam. São também 100 dias de vigília e resistência. Nesse período, Curitiba já recebeu líderes políticos nacionais e internacionais, artistas do Brasil e do mundo, milhares de pessoas comuns e um Prêmio Nobel da Paz.

2- A #Vigília Lula Livre em Curitiba tem a mesma idade da prisão sem prova e sem crime de Luiz Inácio Lula da Silva, líder de todas as pesquisas de intenção de voto para presidente: 100 dias. Neste período choveu, abriu o sol, fez calor e agora faz frio, mas a militância vinda de todos os cantos do País não arredou pé da capital da resistência. Há 100 dias, os manifestantes resistem, inclusive às ordens judiciais de despejo; às balas de borracha e bombas de gás; e ao delegado da Polícia Federal que destruiu o equipamento de som.

3- Lula avisou: “não se pode prender uma ideia”. Cem dias após trancarem a ideia de um Brasil melhor em uma masmorra em Curitiba, a inabalável liderança de Lula nas pesquisas eleitorais demonstra um recado claro da maioria do povo brasileiro, que confia no ex-presidente como a única liderança capaz de reconstruir um país arrasado pelo golpe. Cem dias após sua prisão política e impedido até mesmo de dar entrevistas como os demais pré-candidatos, Lula assiste hoje suas ideias correrem soltas fora da clausura que o detém.

4-“Lula voltará a ser presidente desse País”. Esse é o recado da presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), nesses 100 de prisão política de Lula. Em vídeo gravado em Cuba, onde participa do Fórum de São Paulo, Gleisi reafirma a inocência e a candidatura de Lula. “Qual é a prova, que crime Lula cometeu para estar preso? Nós não vamos desistir de Lula porque nós não vamos desistir do Brasil e nem do povo brasileiro”, afirmou. 

5- Os 100 dias de resistência democrática na # Vigília Lula Livre foram marcados por um ato político, com as presenças da deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), do vereador Eduardo Suplicy (PT-SP) e do secretário de Comunicação do partido, Carlos Árabe. “O importante é que nós resistimos e vamos continuar resistindo”, disse Luizianne, em nome da Bancada do PT na Câmara. Suplicy lamentou a condição de preso político de Lula e afirmou que o juiz Sergio Moro não apresentou provas contra o ex-presidente. “E o que aconteceu foi que Lula deu vez e voz ao povo”, disse. E Carlos Árabe, enfatizou que a “liberdade de Lula é a liberdade do povo brasileiro”. 

6- Ainda para marcar para os 100 dias de resistência democrática em Curitiba, os militantes concluíram a obra “Mãos que Fazem a Vigília” carimbando as próprias mãos em uma faixa. O “boa tarde” à Lula foi puxado pela militante Veronice da Gama, de São Paulo. Essa é a terceira vez que ela passa pela Vigília. “É impressionante a resistência das pessoas e como Lula é importante para todos nós”, observou.
7- Em artigo, o filósofo Marcos Francisco Martins, professor e coordenador de mestrado da Universidade Federal de São Carlos, afirma que a condenação de Lula e a manutenção dele no cárcere atenta contra o Estado Democrático de Direito, contra os direitos humanos fundamentais e contra qualquer ideia que encarne algo democrático e popular. “Todavia, mesmo Lula preso conseguiu produzir vários aprendizados”, afirma o filosofo, destacando entre eles: que a Justiça não é neutra, que a imprensa é tendenciosa, que foi golpe e o povo sabe, que o golpe rearticulou movimentos sociais e partidos de esquerda e que o Brasil não está isolado do que acontece mundo afora. (247)

Boletim 147 - Comitê em Defesa de Lula e da Democracia
Direto de Curitiba – 15/7/2018 -22h

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