Em sua terceira tentativa de chegar à presidência da República, Marina Silva se destaca, desta vez, pela ausência de posições relevantes sobre qualquer tema, a não ser a defesa do punitivismo judicial que poderá excluir o ex-presidente Lula da disputa presidencial. No último domingo, quando Lula quase foi solto, Marina, que começou sua vida política no PT, defendeu a prisão do ex-presidente. "Acompanho com atenção e preocupação o desenrolar dos últimos acontecimentos. O estado de Direito é pilar da Democracia e a observância às normas e regras processuais é o caminho pela qual é possível legitimar a proteção jurídica a quem quer que seja. A atuação excepcional de magistrado, durante um plantão judicial de fim de semana, não sendo o juiz natural da causa, não deveria provocar turbulências políticas que coloquem em dúvida a própria autoridade das decisões judiciais colegiadas, em especial a do Supremo Tribunal Federal", escreveu ela, em nota.
Com um partido nanico e sua repulsa em formar alianças, ela não poderá dizer muito mais do que 'Meu nome é Marina' no horário político e, mesmo com a simpatia de banqueiros e grupos de mídia, como o Itaú-Unibanco e a Folha, ela não deve ir muito longe desta vez. (247)
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