Jailson Correia explicou que a maioria dos que contraem o novo coronavírus são assintomáticos ou têm sintomas leves
Por: Irce Falcão/folhape
Jailson Correia, secretário de Saúde do RecifeFoto: Andréa Rêgo Barros/PCR
A subnotificação dos casos de Covid-19 é um problema real enfrentado em vários estados do Brasil e também em outros países. Em Pernambuco, a testagem prioriza pacientes internados, sobretudo os que desenvolvem Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), óbitos com quadros sintomáticos equivalentes aos da Covid-19, profissionais das áreas de saúde e segurança pública e os contatos diretos deles.
Uma vez que a estratégia de testagem não atende a todos que manifestam sintomas de síndromes gripais, mesmo que de forma branda, é difícil pontuar exatamente o número de infectados pelo novo coronavírus no Estado.
Em entrevista coletiva virtual, nesta quarta-feira (22), o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, seguindo o que diz a literatura internacional acerca do novo coronavírus, fez uma análise mais ampla para explicar a presença do vírus no Estado, sobretudo da Região Metropolitana do Recife (RMR).
A subnotificação dos casos de Covid-19 é um problema real enfrentado em vários estados do Brasil e também em outros países. Em Pernambuco, a testagem prioriza pacientes internados, sobretudo os que desenvolvem Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), óbitos com quadros sintomáticos equivalentes aos da Covid-19, profissionais das áreas de saúde e segurança pública e os contatos diretos deles.
Uma vez que a estratégia de testagem não atende a todos que manifestam sintomas de síndromes gripais, mesmo que de forma branda, é difícil pontuar exatamente o número de infectados pelo novo coronavírus no Estado.
Em entrevista coletiva virtual, nesta quarta-feira (22), o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, seguindo o que diz a literatura internacional acerca do novo coronavírus, fez uma análise mais ampla para explicar a presença do vírus no Estado, sobretudo da Região Metropolitana do Recife (RMR).
"Se a gente pegasse um grupo de 100 pessoas, 80 vão entrar em contato com o vírus e não vão desenvolver sintomas. Cerca de 20 vão ter sintomas e, dessas pessoas, 16 teriam sintomas leves. Quatro fariam Srag e uma precisaria de UTI. Quando a gente foca a vigilância no espectro mais grave, a gente faz um trabalho importante que nos permite analisar a circulação do vírus em toda a Cidade. Por isso que afirmamos com toda certeza a circulação do vírus em todas as comunidades. Em outras palavras, para cada pessoa internada em UTI, falamos em 100 pessoas infectadas em um território”, estimou.
Blog do BILL NOTICIAS
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