O jornalista Fernando Brito, editor do blog Tijolaço, afirma que o voto de Gilmar Mendes escancarou a posição política da presidente daquele tribunal, a ministra Cármen Lúcia. Brito afirma que "Cármen Lúcia não aceitou pôr em pauta [as Ações Diretas de Constitucionalidade 42 e 43], personalizando a questão no julgamento de seu habeas corpus pessoal e contando com o desejo de Rosa Weber de encontrar uma maneira, embora tosca, de votar contra a convicção jurídica que manifestara antes". O jornalista ainda diz que "o Supremo Tribunal Federal (...) está instalado na 13ª Vara Criminal de Curitiba".
"Como era esperado, Gilmar Mendes deu o terceiro e decisivo voto contra o recurso do ex-presidente Lula para impedir a prisão antes do trânsito em julgado da sentença Moro-TRF-4. E era esperado porque a parcela do STF que ainda oferece algum grau de resistência ao projeto autoritário do Poder Judiciário está acovardada e teme ser apontada pela mídia como os “soltadores de Lula”.
Nenhum recurso favorável à libertação do ex-presidente vai prosperar, independente de qualquer razão jurídica que contiver, porque a questão não é jurídica: é política."(247).
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