A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva solicitou a remessa das duas ações penais que ainda estão sob a tutela do juiz Sergio Moro, da vara criminal de Curitiba. A estratégia da defesa é reivindicar a migração das apurações sobre a empresa de palestras de Lula e sobre o sítio de Atibaia (que pertence à família Bittar). A defesa segue o entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre a ausência de competência do juiz Sergio Moro para prosseguir julgando um caso que não lhe diz respeito na origem.
“O inquérito que investiga pagamentos à empresa de palestras de Lula ainda não gerou denúncia, mas o uso das delações pela PF foi autorizado por Moro para ajudar a esclarecer o caso.
No que diz respeito ao sítio, o ex-presidente – que já é réu em ação que apura melhorias no local bancadas por empreiteiras – ainda é alvo de apuração sobre a titularidade da área, que não está no nome dele.” (247).
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