Retirar animais em situação de risco das ruas, ajudar a encontrar cães desaparecidos ou contribuir para tornar a vida de um animal ou de toda uma família mais feliz. Essas são apenas algumas das atribuições da ONG Proteger, que atua há quase um ano em Petrolina e Juazeiro.
Entre tantas funções, a ONG luta
principalmente pelo bem estar e saúde de cães e gatos que moram nas
ruas. O principal foco da Organização é retirar os animais de lá,
cuidar, castrar e encaminhá-los para a adoção. De acordo com a
veterinária Cláudia Ancelmo Soares, a maior dificuldade encontrada
dentro da ONG é a falta de espaço para a quantidade de cachorros e
gatos. A solução encontrada foi criar um lar temporário.
“Nossa sede não tem espaço
suficiente para eles. São muitos animais, com diversos tipos de
problemas. Como não temos um abrigo próprio, criamos a ideia do lar
temporário para que a própria população nos ajude a cuidar desse animal
até que ele seja encaminhado para a adoção”, explica.
Para a assessora de comunicação da
Proteger, Tani Siqueira Freire, uma parceria com a prefeitura de
Petrolina poderia ampliar o trabalho da ONG na região. “Nós
gostaríamos até de propor uma parceria em relação ao Centro de Zoonoses.
O local é grande, mas é sujo, os animais não recebem o devido cuidado e
são logo sacrificados. Nós já tentamos marcar reuniões com o prefeito,
secretários, mas nunca tivemos êxito”, reclama.
Envenenamentos
Um fato chamou a atenção dos voluntários
da ONG Proteger nos últimos meses: em Petrolina e Juazeiro, muitos
animais de estimação estão morrendo por envenenamento. Os criminosos
colocam o veneno, conhecido como chumbinho, em carnes, biscoitos ou
qualquer outro alimento que provoque o animal.
“Registramos casos nos bairros
Castelo Branco, em Juazeiro, e no Gercino Coelho, em Petrolina. Em
Juazeiro, seis gatos e uma cadela morreram, os moradores já sabem quem é
o culpado, mas têm medo de denunciar. É importante que as pessoas
procurem a delegacia da Polícia Civil ou o Ministério Público para
registrar esse absurdo. Já pensou se ao invés de um cachorro ou gato,
uma criança ingerisse esse veneno?”, questiona Cláudia.
A ONG
A ONG Proteger conta com cerca de 70
voluntários e sobrevive apenas de doações. Frequentemente também são
realizados festivais de tortas, bazar e outras iniciativas com o
objetivo de arrecadar recursos para a Organização.
Quem quiser doar alguma quantia em
dinheiro, ração, fraldas ou até associar-se, pode entrar em contato
através dos telefones (87) 8871-8066 ou (87) 9679 9484. Também há a
possibilidade de depositar o valor na conta bancária (Bradesco, agência
3101-01, conta corrente 0116019-2, CNPJ 17402119000193).
Já para aqueles que desejam ajudar a ONG
denunciando casos de maus tratos de animais de rua ou querem apenas
acompanhar o trabalho da entidade, basta curtir a página da Associação
Proteger no Facebook.