Ônibus incendiado na madrugada em Maranguape - FOTO: reprodução.
Subiu para 13 as cidades do Ceará que já sofreram ataques criminosos nessa onda de violência que desde sexta-feira (20) voltou a assustar a população.
Já foram cerca de 50 atos, que tiveram incêndios a ônibus, caminhões, concessionária e ataque a prédios públicos e privados %u201357 suspeitos foram detidos.
Em janeiro, na primeira onda de ataques também atribuída a facções criminosas, foram 50 cidades atacadas em mais de 280 atos criminosos.
Por enquanto, o governo do Ceara não solicitou ao Ministério da Justiça a presença de agentes da Força Nacional de Segurança, como em janeiro nos primeiros ataques %u2013foram 408 deslocados por 30 dias ao estado.
Mas já ocorreram duas conversas entre o governador Camilo Santana (PT) e o ministro Sérgio Moro e dois pedidos foram feitos e aceitos: liberação de vagas em presídios federais para lideranças de facções (dez ao menos) e envio de 200 radiocomunicadores para ajudar no contato dos agentes de segurança cearenses.
A reportagem apurou que o governo cearense não descarta a solicitação da Força Nacional, mas apenas se os ataques se intensificarem. A avaliação nesse momento é que os agentes cearenses dão conta da prevenção e captura de suspeitos.
Duas pessoas tiveram ferimentos leves nos incêndios %u2013uma mulher queimou os pés ao sair de um ônibus e um homem machucou a perna no ataque a um caminhão. Entre os adolescentes apreendidos um deles está em estado grave com 70% do corpo queimado.
A população sofre principalmente com a falta de ônibus, já que as empresas reduziram a frota nos dois últimos dias, e com atraso ou até falta de coleta de lixo.
Caminhões dessas empresas são dos principais alvos dos criminosos e muitos não saem das garagens. Nesta quarta (25), pontos e terminais de ônibus voltaram a ficar cheios pela manhã e ao final da tarde. Linhas com rotas consideradas mais perigosas continuam com escolta policial.
Nesta quarta houve ataques no interior, como um clube de tiro em Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza, ônibus em Maranguape e Várzea Alegre e um caminhão em Juazeiro do Norte.
Na noite de terça (24), criminosos queimaram vegetação próxima ao estádio Arena Castelão, que no próximo final de semana receberá um dos mais famosos festivais de forró do estado.
A tentativa de atingir a gigante estrutura preparada para o show falhou com seguranças contratados pela empresa organizadora acionando a polícia. Oito suspeitos foram presos.
Em fevereiro, em entrevista à Folha, Santana disse que a presença da Força Nacional servia mais como efeito psicológico à população do que de prevenção de fato, já que recebeu pouco mais de 400 homens do governo federal contra os 29 mil que tem no Ceará.
O governo do Ceará atribuiu o movimento a membros de facções criminosas por motivo semelhante ao de janeiro: o endurecimento de regras em unidades prisionais. Ao menos 257 presos foram transferidos e isolados desde o início dessa nova onde de ataques.
Já foram cerca de 50 atos, que tiveram incêndios a ônibus, caminhões, concessionária e ataque a prédios públicos e privados %u201357 suspeitos foram detidos.
Em janeiro, na primeira onda de ataques também atribuída a facções criminosas, foram 50 cidades atacadas em mais de 280 atos criminosos.
Por enquanto, o governo do Ceara não solicitou ao Ministério da Justiça a presença de agentes da Força Nacional de Segurança, como em janeiro nos primeiros ataques %u2013foram 408 deslocados por 30 dias ao estado.
Mas já ocorreram duas conversas entre o governador Camilo Santana (PT) e o ministro Sérgio Moro e dois pedidos foram feitos e aceitos: liberação de vagas em presídios federais para lideranças de facções (dez ao menos) e envio de 200 radiocomunicadores para ajudar no contato dos agentes de segurança cearenses.
A reportagem apurou que o governo cearense não descarta a solicitação da Força Nacional, mas apenas se os ataques se intensificarem. A avaliação nesse momento é que os agentes cearenses dão conta da prevenção e captura de suspeitos.
Duas pessoas tiveram ferimentos leves nos incêndios %u2013uma mulher queimou os pés ao sair de um ônibus e um homem machucou a perna no ataque a um caminhão. Entre os adolescentes apreendidos um deles está em estado grave com 70% do corpo queimado.
A população sofre principalmente com a falta de ônibus, já que as empresas reduziram a frota nos dois últimos dias, e com atraso ou até falta de coleta de lixo.
Caminhões dessas empresas são dos principais alvos dos criminosos e muitos não saem das garagens. Nesta quarta (25), pontos e terminais de ônibus voltaram a ficar cheios pela manhã e ao final da tarde. Linhas com rotas consideradas mais perigosas continuam com escolta policial.
Nesta quarta houve ataques no interior, como um clube de tiro em Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza, ônibus em Maranguape e Várzea Alegre e um caminhão em Juazeiro do Norte.
Na noite de terça (24), criminosos queimaram vegetação próxima ao estádio Arena Castelão, que no próximo final de semana receberá um dos mais famosos festivais de forró do estado.
A tentativa de atingir a gigante estrutura preparada para o show falhou com seguranças contratados pela empresa organizadora acionando a polícia. Oito suspeitos foram presos.
Em fevereiro, em entrevista à Folha, Santana disse que a presença da Força Nacional servia mais como efeito psicológico à população do que de prevenção de fato, já que recebeu pouco mais de 400 homens do governo federal contra os 29 mil que tem no Ceará.
O governo do Ceará atribuiu o movimento a membros de facções criminosas por motivo semelhante ao de janeiro: o endurecimento de regras em unidades prisionais. Ao menos 257 presos foram transferidos e isolados desde o início dessa nova onde de ataques.
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