Relatório da Situação Global da OMS sobre segurança no trânsito de 2018 destaca que as lesões causadas pelo trânsito são hoje a principal causa de morte de crianças e jovens entre 5 e 29 anos
Por: Agência Brasil
Risco no trânsito é três vezes maior nos países de baixa renda do que nos de alta rendaFoto: Arquivo / Agência Brasil
Estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado nesta
sexta-feira (7), mostra aumento contínuo das mortes no trânsito.
Pelos dados do relatório, 1,35 milhão de pessoas perde a vida todos os anos em
decorrência de acidentes de trânsito.
Os dados mais alarmantes estão em países da África. Para especialistas, os
governos reduziram os esforços na busca por solução para o problema.
O Relatório da Situação Global da OMS sobre segurança no trânsito de 2018 destaca que as lesões causadas pelo trânsito são hoje a principal causa de morte de crianças e jovens entre 5 e 29 anos. O documento inclui informações sobre o aumento no número total de mortes e que as taxas de mortalidade da população mundial se estabilizaram nos últimos anos.
"Essas mortes são um preço inaceitável a pagar pelamobilidade", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Este relatório é um apelo aos governos e parceiros para que tomem medidas muito maiores para executar essas medidas”, acrescentou o especialista.
O Relatório da Situação Global da OMS sobre segurança no trânsito de 2018 destaca que as lesões causadas pelo trânsito são hoje a principal causa de morte de crianças e jovens entre 5 e 29 anos. O documento inclui informações sobre o aumento no número total de mortes e que as taxas de mortalidade da população mundial se estabilizaram nos últimos anos.
"Essas mortes são um preço inaceitável a pagar pelamobilidade", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. “Este relatório é um apelo aos governos e parceiros para que tomem medidas muito maiores para executar essas medidas”, acrescentou o especialista.
Os relatórios de status global da OMS sobre segurança no trânsito são
divulgados a cada dois ou três anos e servem como ferramenta de monitoramento
para a Década de Ação para Segurança Viária 2011-2020.
Mortes
Pelo relatório, o risco no trânsito é
três vezes maior nos países de baixa renda do que nos de alta renda. As taxas
são mais elevadas em países da África e mais baixas na Europa. Três regiões do
mundo relataram um declínio nas taxas de mortalidade no trânsito:
Américas, Europa e Pacífico Ocidental.
Segundo as informações, os pedestres e ciclistas são responsáveis por 26% de
todas as mortes no trânsito,
enquanto os motociclistas e passageiros por 28%. De acordo com o relatório,
apenas 40 países, representando 1 bilhão de pessoas, implementaram pelo menos
sete ou todos os oito padrões de segurança de veículos das Nações Unidas.
Investimentos
Para o fundador e CEO da Bloomberg Philanthropies e embaixador global da OMS,
Michael R Bloomberg, é preciso investir mais na educação no trânsito,
na prevenção e atenção à segurança nas estradas e pistas. Segundo ele, é
necessário adotar “políticas fortes” e fiscalização, repensar as estradas para
que se tornem inteligentes e adotar campanhas de conscientização.
"A segurança no trânsito é uma questão que não recebe nem perto da atenção
que merece. [E] é realmente uma das nossas grandes oportunidades para salvar
vidas em todo o mundo", ressaltou.
Avanços
De acordo com o estudo, apesar do alerta, houve progressos, pois a legislação
de forma geral foi aperfeiçoada, visando à redução de riscos, o excesso de
velocidade e vetos à ingestão de bebida alcoólica antes da direção. Também há
menção à obrigatoriedade ao uso de cintos de segurança e capacetes.
Há ainda citações sobre a preocupação com cuidados relativos às crianças, a
adoção de infraestrutura mais segura, como calçadas e pistas exclusivas para
ciclistas e motociclistas, melhores padrões de veículos, como os que exigem
controle eletrônico de estabilidade e frenagem avançada e aprimoramento dos
cuidados pós-colisão.
O relatório mostra que essas medidas contribuíram para a redução das mortes
no trânsito em 48 países de renda média e alta. O
documento informa que não há dados sobre redução no total de mortes nos países
de baixa renda.
Blog do BILL NOTICIAS