Uma das maiores patrocinadoras do ódio ao ex-presidente Lula, a revista Veja estampa na edição deste fim de semana montagem em que defende a prisão de Lula, como na ditadura militar.
A revista da família Civita não esconde que o principal motivo da condenação sem provas e da eventual prisão do ex-presidente "em 40 dias" será eliminar o líder na preferência do eleitor brasileiro nas eleições de outubro. Para isso, dá como certa a inabilitação de Lula pela Lei da Ficha Limpa e calcula que o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que patina com 6% de intenções de voto, seria um dos beneficiados com ó tapetão ao líder petista.
Para o jornalista Fernando Brito, editor do Tijolaço, tanto a imagem de Lula preso durante a ditadura como a montagem feita pela Veja têm o mesmo sentido: "extirpar um símbolo da “desordem”, para que prevaleça a ordem onde só o povo perde e o Brasil se vende".
Como lembra o senador Roberto Requião (MDB-PR) sobre o histórico de fascismo da revista da Abril: “Veja, não compre. Se comprar, não leia. Se ler, não acredite. Se acreditar, relinche”.
Como resposta à decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o PT lançou nessa quinta-feira, 25, Lula como candidato à presidência. Em discurso firme, o líder do PT no Senado, Lindbergh Farias, resumiu a posição do partido para a hipótese da prisão de Lula, como quer a Veja, se concretizar.
“Em um momento desse, para enfrentar o golpe tem que ter enfrentamento social, tem que ter rebelião cidadã”, disse Lindbergh. “Pra prender o Lula, vocês vão ter que prender milhões de brasileiros”, acrescentou.(247).
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