Dois golfinhos, seis filhotes de tartaruga e cinco peixes, foram encontrados em decomposição em Itapuama e Xaréu
O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou inquérito civil a fim de acompanhar estudos que deverão elucidar a causa da mortandade em massa de animais marinhos entre as praias de Itapuama e Xaréu, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife.
Degradação florestal, monitoramento da qualidade da água e a rota migratória dos animais estão entre os pontos a serem contemplados nas pesquisas, por meio de termo de cooperação entre o poder municipal e estudiosos da UFRPE. A iniciativa ocorre sete meses após a Folha de Pernambuco denunciar o caso. Na época, uma equipe da Guarda Ambiental, enviada pela Secretaria de Meio Ambiente do Cabo, constatou a presença de dois golfinhos, seis filhotes de tartaruga e cinco peixes, os quais as espécies não foram identificadas devido ao estado avançado de decomposição.
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De acordo com a promotora de Justiça à frente das investigações, Janaína Sacramento, o inquérito civil entra como um desdobramento do caso. “Entendemos a inviabilidade de, na época, a necrópsia não ter sido feita porque os animais estavam em decomposição.
Mas, não significa que é um assunto impossível de ser esclarecido. Há outras formas de chegar ao motivo. Existe essa proposta de termo de cooperação entre a prefeitura e a Universidade Federal Rural a fim de elucidar o que houve e nós, enquanto Ministério Público, iremos acompanhar para evitar que esse problema se repita”, afirma. Na época, os animais foram enterrados num local isolado da área.
Os moradores e frequentadores das praias do Cabo até se impressionaram com a situação que, segundo eles, foi atípica na região. Procurada pela Folha, a gestão municipal confirmou o apoio da UFRPE, mas que o termo de cooperação técnica, embora já discutido e apresentado ao MPPE, ainda não foi assinado. “A Prefeitura do Cabo não dispõe de laboratório de pesquisa, que trate o estudo sobre a balneabilidade da água, que poderá apontar o que aconteceu, por isso buscou apoio junto à UFRPE”, reconhece a atual secretária executiva de Meio Ambiente, Lúcia Escorel.
A gestora, inclusive, ressaltou a importância do estudo. Segundo ela, ao pesquisar a rota migratória dos animais, torna-se possível esclarecer se eles morreram, de fato, no município. “Não significa que porque apareceram no Cabo que os animais morreram nas praias de Itapuama e Xaréu. Muitos animais morrem em alto-mar e são trazidos à costa por correntes marinhas”, considera.
Protocolo
O MPPE esclarece que qualquer denúncia ambiental pode ser protocolada por meio do 3182.3314 ou 3326 e também na Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente do Cabo, que fica na avenida Presidente Getúlio Vargas, 464, no centro do município.(Folhape).
Degradação florestal, monitoramento da qualidade da água e a rota migratória dos animais estão entre os pontos a serem contemplados nas pesquisas, por meio de termo de cooperação entre o poder municipal e estudiosos da UFRPE. A iniciativa ocorre sete meses após a Folha de Pernambuco denunciar o caso. Na época, uma equipe da Guarda Ambiental, enviada pela Secretaria de Meio Ambiente do Cabo, constatou a presença de dois golfinhos, seis filhotes de tartaruga e cinco peixes, os quais as espécies não foram identificadas devido ao estado avançado de decomposição.
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Mas, não significa que é um assunto impossível de ser esclarecido. Há outras formas de chegar ao motivo. Existe essa proposta de termo de cooperação entre a prefeitura e a Universidade Federal Rural a fim de elucidar o que houve e nós, enquanto Ministério Público, iremos acompanhar para evitar que esse problema se repita”, afirma. Na época, os animais foram enterrados num local isolado da área.
Os moradores e frequentadores das praias do Cabo até se impressionaram com a situação que, segundo eles, foi atípica na região. Procurada pela Folha, a gestão municipal confirmou o apoio da UFRPE, mas que o termo de cooperação técnica, embora já discutido e apresentado ao MPPE, ainda não foi assinado. “A Prefeitura do Cabo não dispõe de laboratório de pesquisa, que trate o estudo sobre a balneabilidade da água, que poderá apontar o que aconteceu, por isso buscou apoio junto à UFRPE”, reconhece a atual secretária executiva de Meio Ambiente, Lúcia Escorel.
A gestora, inclusive, ressaltou a importância do estudo. Segundo ela, ao pesquisar a rota migratória dos animais, torna-se possível esclarecer se eles morreram, de fato, no município. “Não significa que porque apareceram no Cabo que os animais morreram nas praias de Itapuama e Xaréu. Muitos animais morrem em alto-mar e são trazidos à costa por correntes marinhas”, considera.
Protocolo
O MPPE esclarece que qualquer denúncia ambiental pode ser protocolada por meio do 3182.3314 ou 3326 e também na Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente do Cabo, que fica na avenida Presidente Getúlio Vargas, 464, no centro do município.(Folhape).
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