"Esse fato significa um divórcio entre o atual mandatário e as entidades representativas do serviço público", disse o presidente da Servir Brasil, deputado Israel Batista
Candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) será o primeiro presidente nos últimos 20 anos a concluir o mandato sem reajustar o salário do funcionalismo público. O prazo para que o reajuste fosse aplicado expirou na segunda-feira (4).
De acordo com o jornal Extra, a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, a Servir Brasil, afirmou que "por negligência do governo, os 1 milhão e 200 mil servidores da União, ativos e inativos, e seus pensionistas, não tiveram seus direitos mínimos respeitados".
“Esse fato significa um divórcio entre o atual mandatário e as entidades representativas do serviço público. As entidades entenderam isso como a gota d'água“, disse o presidente da Servir Brasil, deputado Israel Batista (PSB-DF).
O parlamentar também ressaltou que, além de não terem a recomposição salarial, os servidores federais registraram um aumento da alíquota de contribuição de 11% para 22% após a aprovação da Reforma da Previdência.
Em nota, o Fórum Nacional Permanente de Categorias Típicas de Estado (Fonacate), que representa 36 categorias, incluindo o Banco Central (BC) e Receita Federal, denunciou o “descaso” do atual governo com o funcionalismo público e afirmou que “a retórica de fortalecimento e valorização do serviço público não passou de promessas vazias". 247