"Foi em 2014 que o Brasil saiu do Mapa da Fome/ONU, e registrou a menor taxa de pobreza e de desemprego da história”, ressaltou a ex-ministra
ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Tereza Campello usou as redes sociais para afirmar que o aumento da fome no Brasil está intimamente ligado ao golpe parlamentar de 2016, que depôs a presidente eleita Dilma Rousseff (PT), e ao desmonte de políticas públicas por parte dos governos Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).
A postagem foi acompanhada da dados do 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19 no Brasil, divulgado nesta quarta-feira (8), que aponta 33, 1 milhão de brasileiros sofrem com a fome e mais da metade da população (58,7%) convive com algum grau de insegurança alimentar
"Da série 'foi só tirar a Dilma'. 2011 e 2014 foram os anos com menor registro de brasileiros em Insegurança Alimentar. Foi em 2014 que o Brasil saiu do Mapa da Fome/ONU, e registrou a menor taxa de pobreza e de desemprego da história (IBGE)”, postou a ex-ministra no Twitter.
“Não foi a pandemia que trouxe a fome de volta, foi o desmonte das políticas públicas de valorização do Salário Mínimo, geração de empregos, e de Segurança Alimentar, como Bolsa família, fortalecimento da agricultura familiar, o CONSEA etc”, ressaltou em seguida.
Ainda segundo ela, “o Brasil desperdiçou a estrutura de proteção social que poderia ter garantido ao Brasil enfrentar a pandemia sem fome, fizemos o oposto. Segundo Neri, “A piora da INSAN [Insegurança Alimentar] no Brasil durante a pandemia foi 4 vezes maior que a média dos 120 países pesquisados”. 247
Confira as postagens de Tereza Campello.