sexta-feira, 26 de março de 2021

QUARENTENA Empresários apelam para que a população fique em casa com o objetivo de acelerar retomada

Entidades representativas em Pernambuco disseram que volta à normalidade será mais rápida se população respeitar quarentena rígida

Comércio do centro do Recife - Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco

Os setores econômicos mais atingidos pela prorrogação até o dia 31 de março da quarentena rígida no Estado – anunciada nesta quinta-feira (25) pelo Governo de Pernambuco –se mostraram mais compreensíveis com a medida e fizeram um apelo para que a população fique em casa nesse período. Todos reforçaram a preocupação com o fechamento de empresas e o desemprego que poderá vir a partir do mês de abril.

“O comércio já está com uma cota de sacrifício muito grande e, sem faturamento, começam as dificuldades para pagamento da folha salarial. Nesse momento, é fundamental que a população coopere, saindo de casa apenas em casos de extrema necessidade”, ressaltou o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL), Fred Leal.  Para ele, as decisões dos poderes públicos – municipais, estadual e federal - de suspensão do pagamento de tributos, por exemplo, são importantes para aliviar a situação imediata das empresas, mas essa conta será cobrada mais para frente.

Já o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Pernambuco (Abrasel), André Araújo, disse que, atualmente, uma das grandes expectativas do setor é a que uma das esperanças das empresas é a reedição, pela União, da Medida Provisória 936 de 2020 - que garantiu a suspensão temporária dos contratos de trabalho e a redução proporcional de jornada e salário. “O setor ainda está muito fragilizado e, no ano passado, a MP garantiu a sobrevivência de muitos estabelecimentos e a manutenção do emprego”. 

Araújo também reforçou a importância de que haja um aumento do isolamento social para mais de 60% até o dia 31 de março, para que haja uma consequente diminuição na ocupação de leitos da UTI. “Só assim poderemos acreditar na retomada normal das atividades”, explicou
Em nota, o presidente da Associação Pernambucana de Shopping Centers (Apesce), Paulo Carneiro, disse que “o momento é de cumprimento do decreto do Governo. Com responsabilidade e colaboração de todos, será possível lidar com esta situação, equilibrando os cuidados com a saúde com o funcionamento das atividades.

O presidente do Movimento Pró-Pernambuco, Avelar Loureiro Filho, por sua vez, disse que as medidas anunciadas hoje correspondem aos anseios do setor produtivo, principalmente, no que diz respeito à previsibilidade, permitindo planejar os próximos passos. Por Heliane Rosenthal).


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