Em depoimento na Delegacia de Casa Amarela, a jovem de 21 anos disse também que não levou a criança para o Conselho Tutelar por medo de perder a guarda de outras duas filhas
Por: Portal FolhaPE, com informações do repórter Vinicius Andrade
Ivaldo Pereira e Lídia Barci explicam investigação sobre bebê de Casa AmarelaFoto: Julya Caminha/Folha de Pernambuco
A mãe da bebê de
dois meses abandonada em uma rua transversal a Padre Lemos, em Casa Amarela, Zona Norte do Recife,
na última terça-feira (23), prestou depoimento à
delegada Lídia Barcí, nesta quinta-feira (25). Na Delegacia de Casa Amarela,
ela disse estar arrependida com a forma como tudo aconteceu, mas não demonstrou
interesse em ter a criança de volta.
A bebê, nascida no último dia 11 de setembro, é chamada por ela de 'Esmeralda'. De acordo com a mãe, o parto aconteceu em sua casa, no bairro do Vasco da Gama, e foi feito por ela própria que disse ter aprendido assistindo a vídeos de Youtube.
'Esmeralda’ é a quarta filha da jovem de 21 anos que mora com a mãe e está desempregada e, de acordo com a sua tia, seria usuária de drogas. “Foi a forma que ela encontrou para se livrar da menina, tendo em vista a sua situação financeira precária e o fato de já ter outras crianças em casa", comentou a delegada.
Ainda durante o depoimento a jovem afirmou que havia dito para a avó que estava indo levar a criança para o Conselho Tutelar de Casa Amarela, para ser dada à adoção, mas resolveu deixar a criança na rua por medo de perder a guarda de outras duas meninas que ela cuida.
A bebê, nascida no último dia 11 de setembro, é chamada por ela de 'Esmeralda'. De acordo com a mãe, o parto aconteceu em sua casa, no bairro do Vasco da Gama, e foi feito por ela própria que disse ter aprendido assistindo a vídeos de Youtube.
'Esmeralda’ é a quarta filha da jovem de 21 anos que mora com a mãe e está desempregada e, de acordo com a sua tia, seria usuária de drogas. “Foi a forma que ela encontrou para se livrar da menina, tendo em vista a sua situação financeira precária e o fato de já ter outras crianças em casa", comentou a delegada.
Ainda durante o depoimento a jovem afirmou que havia dito para a avó que estava indo levar a criança para o Conselho Tutelar de Casa Amarela, para ser dada à adoção, mas resolveu deixar a criança na rua por medo de perder a guarda de outras duas meninas que ela cuida.
O funcionário público, Márcio de Albuquerque, que
encontrou a criança e a levou até a delegacia, também prestou depoimento e
demonstrou interesse em adotar a bebê, que ficará no Conselho Tutelar pelo
período de 30 dias e se nenhum familiar entrar em contato, ela entrará para
a lista de adoção.
A avó e a tia da bebê serão ouvidas nos próximos dias na delegacia. De acordo com Lídia Barcí, a mãe da criança pode ser indiciadapor abandono de incapaz e ser condenada de seis meses a três anos de reclusão, podendo ocorrer aumento de um terço da pena pelo abandono ter sido praticado pela mãe da vítima e mais um terço se for constatado que o lugar era ermo.
Entenda o caso:
A bebê foi abandona na manhã da última terça-feira (23) em uma rua de Casa Amarela e, de acordo com a polícia, a criança foi encontrada cerca de dez minutos depois em bom estado, sem sequelas. Depois de ter visto as notícias sobre o caso, a mãe procurou o Conselho Tutelar e foi conduzida até a delegacia de Casa Amarela na tarde desta quinta-feira (25).
Após ter prestado depoimento, foi liberada, por determinação do Código Eleitoral que proíbe a prisão de qualquer pessoa cinco dias antes das eleições e 48 horas depois, exceto em casos de flagrante delito.
Na ocasião do depoimento a jovem alegou que estava desesperada e que a bebê seria a sua quarta filha – ela tem outras duas crianças de 4 e 3 anos e a terceira filha já havia sido entregue à adoção, legalmente.
A avó e a tia da bebê serão ouvidas nos próximos dias na delegacia. De acordo com Lídia Barcí, a mãe da criança pode ser indiciadapor abandono de incapaz e ser condenada de seis meses a três anos de reclusão, podendo ocorrer aumento de um terço da pena pelo abandono ter sido praticado pela mãe da vítima e mais um terço se for constatado que o lugar era ermo.
Entenda o caso:
A bebê foi abandona na manhã da última terça-feira (23) em uma rua de Casa Amarela e, de acordo com a polícia, a criança foi encontrada cerca de dez minutos depois em bom estado, sem sequelas. Depois de ter visto as notícias sobre o caso, a mãe procurou o Conselho Tutelar e foi conduzida até a delegacia de Casa Amarela na tarde desta quinta-feira (25).
Após ter prestado depoimento, foi liberada, por determinação do Código Eleitoral que proíbe a prisão de qualquer pessoa cinco dias antes das eleições e 48 horas depois, exceto em casos de flagrante delito.
Na ocasião do depoimento a jovem alegou que estava desesperada e que a bebê seria a sua quarta filha – ela tem outras duas crianças de 4 e 3 anos e a terceira filha já havia sido entregue à adoção, legalmente.
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