O Colégio Municipal Paulo VI promoveu nessa quinta-feira (25), o ‘I Festival Multidisciplinar de Cinema – Novos Paradigmas para o Ensino da Língua Portuguesa’, que exibiu curtas-metragens produzidos por alunos do 8º ano. Os pequenos cineastas se dividiram em equipes de roteiro, imagens, direção, edição e produziram cinco curtas, abordando os temas de ‘Abuso Sexual da Criança e do Adolescente’, ‘Gravidez na Adolescência’, ‘Intolerância de Gênero’, Suicídio e ‘Bullyng’.
O evento que está em sua primeira edição, tem como objetivo despertar os alunos para as questões sociais presentes na atualidade, inclusive na escola, além de formar produtores do próprio conhecimento, despertando a criatividade.
O projeto envolveu várias disciplinas, e foi idealizado pela professora de Língua Portuguesa Alexandrina Araújo que comemorou o resultado das produções. “Estou feliz pela realização desse festival que busca tratar de problemas sociais, os quais refletem tanto na sociedade quanto na escola. Por isso, me atentei em produzir algo que provocasse a reflexão dos temas, que muitas vezes faz parte da realidade desses jovens. O empenho dos alunos foi incrível e pretendemos realizar outros festivais e expandir esse projeto, que é a concretização de um sonho”, comemorou.
A entrada do colégio foi decorada como um cinema, com os cartazes dos filmes em exibição, a sinopse de cada curta-metragem e o auditório se transformou em uma verdadeira sala de exibição com o telão. O Festival contou com a participação de um júri, formado pelo radialista e cineasta Flávio Fonseca, o professor Liedson de Carvalho Pena e o poeta e compositor Sérgio Murilo, além de desenhistas, quadrinistas e roteiristas de Juazeiro.
O vencedor do 1º Festival Multidisciplinar de Cinema foi o curta-metragem ‘A História de Alícia’, que aborda a gravidez na adolescência. A aluna Júlia Amorim, uma das produtoras do melhor curta, comemorou o resultado e falou sobre a importância deste projeto na escola. “Abordar esses temas serve de alerta para os jovens, e a experiência de produzir os filmes foi maravilhosa. Estou muito feliz e já quero participar do próximo festival”, disse a estudante.
“Foi um projeto belíssimo e algo que movimentou toda a escola. Além dos próprios alunos produzirem os curtas-metragens, foi uma oportunidade de desfrutarem disso através da tecnologia. No próximo ano, iremos abrir o evento para toda a comunidade”, finalizou a gestora do Paulo VI Francisca Mota. O evento contou também com a presença dos alunos da Escola Recanto do Pequeno Príncipe. (Ascom)
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