Novas 17 viaturas e 10 equipamentos de resgate atenderão a RMR, Carpina, Surubim, Bonito e São José do Egito
O Governador Paulo Câmara afirma que o investimento de R$ 6 milhões é uma resposta à demanda na ampliação da frota de veículos do estado. Foto: Julio Jacobina/DP
O Corpo de Bombeiros Militar de Pernambuco (CBMPE) irá contar com novas 17 viaturas e dez equipamentos de resgate entregues ontem pelo Governo do Estado. A previsão de inauguração é de 60 dias. Sete ABTS (Auto Bomba Tanque e Salvamento), destinadas à atuação em incêndios e salvamentos terrestres, além de dez equipamentos hidráulicos para corte de ferragens, serão distribuídos entre Carpina, Surubim, Bonito, São José do Egito e Região Metropolitana do Recife (RMR). Dez viaturas de Auto Resgate (AR), utilizadas para atendimento pré-hospitalar, desencarceramento de vítimas presas em ferragens e transporte de vítimas em via pública, serão dinamicamente distribuídas de acordo com a demanda diária. Dessas, seis vão para RMR e quatro para o interior.
O Major Cristiano Corrêa, subcomandante do grupamento de resgate, afirma que as novas ABTS são de fabricação alemã. “Elas têm capacidade de cortar e remover estruturas muito fortes e até pequenas estruturas rodoviárias. Uma potência, capacidade e funcionalidade que, com certeza, vão diminuir o tempo de desencarceramento e contribuir com o tempo de atendimento à vítima”, explica.
O governador Paulo Câmara afirma que o investimento de R$ 6 milhões é uma resposta à demanda na ampliação da frota de veículos do estado: “Em março deste ano, serão entregues mais 15 viaturas para dar uma melhor condição de trabalho para o interior e região metropolitana. Equipamentos modernos com uma grande agilidade no serviço”.
Ainda de acordo com o Major Cristiano, a RMR apresenta anualmente cerca de 500 eventos os quais precisam dos equipamentos de desencarceramento. Manoel Cunha, comandante geral do Corpo de Bombeiros, explica que o número é grande, mas agora as viaturas poderão trabalhar até nos carros blindados. “São estruturas fortes, mas que tiram a vítima sem agressão, com estabilidade. Antigamente precisávamos de três horas para fazer a retirada. Hoje em dia, 15 minutos”, diz. (DP).
Blog do BILL NOTICIAS
