Documentos entregues pelo lobista da JBS, Ricardo Saud, em sua delação premiada apontam que o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE) teria recebido R$ 200 mil em dinheiro vivo para utilização em sua campanha à Câmara em 2014.
De acordo com matéria publicada pela revista Época, Saud disse que o repasse foi feito pelo fato de Bruno Araújo ser considerado um político de futuro. Nunca demos nada para você. Vou mandar um dinheiro", teria dito Saud na ocasião. Araújo teria aceito o dinheiro sem maiores empecilhos.
O repasse em espécie teria sido feito pelo publicitário André Gustavo, que foi preso na 42ª fase da Lava Jato pela acusação de ser um dos operadores financeiros do ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil Aldemir Bendine. Bendine, que também foi preso pela Polícia Federal, teria cobrado propina de R$ 3 milhões para não prejudicar contratos da Odebrecht com a estatal petrolífera.
Em nota, Araújo disse que os documentos apresentados pelo delator são apenas "um registro em planilha, com informação corroborada por delatores".(brasil247).
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